Rússia diz estar disposta a dar garantias aos EUA de não ingerência
Moscou, 12 out (EFE).- O governo da Rússia está disposto a dar garantias por escrito de não ingerência nos assuntos internos dos Estados Unidos, mas somente se Washington assumir o mesmo compromisso a respeito de Moscou, afirmou nesta sexta-feira, o diretor do Departamento da América do Norte da chancelaria russa, Georgy Borisenko.
"A Rússia propôs em várias ocasiões aos americanos que assumissem por escrito o compromisso mútuo de não intromissão nos assuntos internos", disse Borisenko, em entrevista à agência oficial russa "RIA Novosti".
Ele lembrou que em 1933, o então presidente americano, Franklin Delano Roosevelt, e o comissário do Povo para Assuntos Exteriores da União Soviética, Maxim Litvinov, trocaram cartas onde se comprometeram a não interferir nos assuntos internos da outra parte.
"O interessante é que as autoridades americanas insistiram nisso, pois no meio da Grande Depressão eles tinham medo da influência soviética", destacou o diplomata.
Georgy Borisenko disse que Moscou está propondo atualmente uma troca de cartas de conteúdo similar daquele época, entre "os chefes das diplomacias de Rússia e Estados Unidos".
"Lamentavelmente, em Washington se negam terminantemente", acrescentou.
Ele revelou que, em junho deste ano, a Rússia apresentou aos EUA um projeto de carta, mas a "resposta americana foi negativa".
"Tudo indica que os EUA não querem assumir o compromisso de não interferir em nossos assuntos", disse Borisenko, que insistiu: "Nós estamos dispostos a dar garantias por escrito a qualquer momento, mas a parte americana não tem essa mesma disposição".
"A Rússia propôs em várias ocasiões aos americanos que assumissem por escrito o compromisso mútuo de não intromissão nos assuntos internos", disse Borisenko, em entrevista à agência oficial russa "RIA Novosti".
Ele lembrou que em 1933, o então presidente americano, Franklin Delano Roosevelt, e o comissário do Povo para Assuntos Exteriores da União Soviética, Maxim Litvinov, trocaram cartas onde se comprometeram a não interferir nos assuntos internos da outra parte.
"O interessante é que as autoridades americanas insistiram nisso, pois no meio da Grande Depressão eles tinham medo da influência soviética", destacou o diplomata.
Georgy Borisenko disse que Moscou está propondo atualmente uma troca de cartas de conteúdo similar daquele época, entre "os chefes das diplomacias de Rússia e Estados Unidos".
"Lamentavelmente, em Washington se negam terminantemente", acrescentou.
Ele revelou que, em junho deste ano, a Rússia apresentou aos EUA um projeto de carta, mas a "resposta americana foi negativa".
"Tudo indica que os EUA não querem assumir o compromisso de não interferir em nossos assuntos", disse Borisenko, que insistiu: "Nós estamos dispostos a dar garantias por escrito a qualquer momento, mas a parte americana não tem essa mesma disposição".
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