Venezuela expulsa encarregada de negócios do Equador como "medida recíproca"
Caracas, 18 out (EFE).- O governo da Venezuela anunciou nesta quinta-feira que declarou a encarregada de negócios do Equador em Caracas, Elizabeth Méndez, como "persona non grata" e lhe deu um prazo de 72 horas para que deixe o país, como reciprocidade após a expulsão da embaixadora venezuelana em Quito, Carol Delgado.
Em comunicado, o governo do presidente Nicolás Maduro afirmou que se viu "obrigado a tomar uma medida recíproca" depois da expulsão de sua embaixadora no Equador, e lamentou o atrito diplomático, o qual classificou como "um ato inédito que atenta contra as históricas relações de irmandade" entre os dois países.
Segundo Caracas, a tensão é "consequência do novo papel atribuído ao governo equatoriano após a visita do vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, no cumprimento do plano projetado por Washington (...) com o objetivo de forçar uma mudança inconstitucional de regime na Venezuela".
Na nota, a Venezuela rejeita "a sistemática intromissão nos seus assuntos por parte do presidente Lenín Moreno, como também a expulsão da sua embaixadora em Quito".
O Equador expulsou hoje a embaixadora venezuelana por causa de polêmicas declarações dadas ontem pelo ministro das Comunicações e Informações da Venezuela, Jorge Rodríguez, consideradas pelo governo de Moreno como "expressões ofensivas".
Rodríguez acusou o presidente equatoriano de mentir quando afirmava que chegam a seu país 6.000 venezuelanos por dia como produto da severa crise econômica que atravessa o país.
"É um mentiroso, e se atreve a mentir no pódio das Nações Unidas, porque isso foi o que lhe ordenaram", afirmou o ministro venezuelano em referência ao discurso dado por Moreno na Assembleia Geral da ONU, no mês passado.
A respeito, a Venezuela reiterou hoje no comunicado a sua postura sobre a "falaciosa e hostil argumentação" de Moreno e o acusa de agredir "com tendenciosas calúnias a honra e o caráter popular" do governo de Maduro.
Em comunicado, o governo do presidente Nicolás Maduro afirmou que se viu "obrigado a tomar uma medida recíproca" depois da expulsão de sua embaixadora no Equador, e lamentou o atrito diplomático, o qual classificou como "um ato inédito que atenta contra as históricas relações de irmandade" entre os dois países.
Segundo Caracas, a tensão é "consequência do novo papel atribuído ao governo equatoriano após a visita do vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, no cumprimento do plano projetado por Washington (...) com o objetivo de forçar uma mudança inconstitucional de regime na Venezuela".
Na nota, a Venezuela rejeita "a sistemática intromissão nos seus assuntos por parte do presidente Lenín Moreno, como também a expulsão da sua embaixadora em Quito".
O Equador expulsou hoje a embaixadora venezuelana por causa de polêmicas declarações dadas ontem pelo ministro das Comunicações e Informações da Venezuela, Jorge Rodríguez, consideradas pelo governo de Moreno como "expressões ofensivas".
Rodríguez acusou o presidente equatoriano de mentir quando afirmava que chegam a seu país 6.000 venezuelanos por dia como produto da severa crise econômica que atravessa o país.
"É um mentiroso, e se atreve a mentir no pódio das Nações Unidas, porque isso foi o que lhe ordenaram", afirmou o ministro venezuelano em referência ao discurso dado por Moreno na Assembleia Geral da ONU, no mês passado.
A respeito, a Venezuela reiterou hoje no comunicado a sua postura sobre a "falaciosa e hostil argumentação" de Moreno e o acusa de agredir "com tendenciosas calúnias a honra e o caráter popular" do governo de Maduro.
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