Países árabes acolhem Arábia Saudita, enquanto cresce exigência por respostas
Riad, 20 out (EFE).- Os principais aliados árabes da Arábia Saudita mostraram neste sábado apoio ao país depois de ser admitida a morte do jornalista Jamal Khashoggi em uma "briga" no consulado saudita em Istambul, enquanto a Organização das Nações Unidas (ONU) e várias ONGs pediram o esclarecimento do que qualificaram de "assassinato".
Pouco depois da meia-noite deste sábado, quando a Procuradoria da Arábia Saudita admitiu a morte, anunciou a detenção de 18 pessoas e a renúncia de dois responsáveis de segurança, Egito, Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Iêmen e Jordânia respaldaram às autoridades sauditas.
Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores do Egito parabenizou "o compromisso da Arábia Saudita para conseguir a verdade do caso e para tomar as medidas legais contra as pessoas envolvidas nele", além de "acompanhar o curso das investigações de forma transparente e no marco da lei".
O governo dos Emirados Árabes Unidos, por sua vez, o principal aliado dos sauditas no Golfo Pérsico, elogiou "as decisões e diretrizes" adotadas pelo rei Salman bin Abdulaziz em relação ao incidente "lamentável que causou a morte" de Khashoggi, de acordo com a agência oficial de notícias "WAM".
O Ministério de Relações Exteriores do Bahrein se expressou de forma semelhante e afirmou que as diretrizes "sábias e rápidas" adotadas pelo monarca demonstram que a Arábia Saudita "é e sempre será um Estado de direito e de princípios, que garante a aplicação da lei a todos sem exceção".
O governo iemenita reconhecido internacionalmente e que tem apoio militar dos sauditas no conflito com os rebeldes houthis, também destacou que a Arábia Saudita se baseia nos "princípios de justiça, igualdade e coragem" e "respeita as normas e os princípios internacionais".
Já a Jordânia destacou em comunicado a "importância dos passos tomados" por Riad, que são "necessários para esclarecer os fatos e que a justiça seja feita".
Acolhida pelos parceiros, a Arábia Saudita ainda não ofereceu mais dados sobre a investigação, que segundo a Procuradoria saudita, segue em andamento. Os ulemás do país, por sua vez, consideraram que as decisões adotadas pelos dirigentes políticos buscam "a justiça e a igualdade, com base na legislação islâmica".
A Autoridade dos Ulemás da Arábia Saudita destacou em nota a preocupação dos líderes em "fazer justiça e julgar aos envolvidos". No texto, os especialistas na lei islâmica também garantiram que "os juízes são independentes", não sofrem pressão e agem conforme a legislação islâmica e as regras gerais.
No entanto, a ONU e outras organizações de direitos humanos emitiram hoje mensagens de condenação e pedidos para a realização de uma investigação independente e verdadeira.
A Anistia Internacional afirmou que os resultados das investigações sauditas não são "fidedignos", pediu uma pesquisa independente para esclarecer as circunstâncias da morte de Khashoggi e qualificou a morte do jornalista nas dependências do consulado de "execução extrajudicial". A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), por sua vez, rotulou o caso de "assassinato brutal".
Para a ministra de Relações Exteriores da Áustria, Karin Kneissl, a morte de Khashoggi é "tão grave que não deveria ficar sem punição, especialmente no que no que tange a relação da União Europeia (UE) com a Arábia Saudita".
Pouco depois do anúncio, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aceitou a versão do governo em Riad, mas não disse quais consequências poderia ter nas relações bilaterais. Enquanto isso, a Turquia anunciou que continuará com a sua investigação e revelará as próprias conclusões.
Pouco depois da meia-noite deste sábado, quando a Procuradoria da Arábia Saudita admitiu a morte, anunciou a detenção de 18 pessoas e a renúncia de dois responsáveis de segurança, Egito, Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Iêmen e Jordânia respaldaram às autoridades sauditas.
Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores do Egito parabenizou "o compromisso da Arábia Saudita para conseguir a verdade do caso e para tomar as medidas legais contra as pessoas envolvidas nele", além de "acompanhar o curso das investigações de forma transparente e no marco da lei".
O governo dos Emirados Árabes Unidos, por sua vez, o principal aliado dos sauditas no Golfo Pérsico, elogiou "as decisões e diretrizes" adotadas pelo rei Salman bin Abdulaziz em relação ao incidente "lamentável que causou a morte" de Khashoggi, de acordo com a agência oficial de notícias "WAM".
O Ministério de Relações Exteriores do Bahrein se expressou de forma semelhante e afirmou que as diretrizes "sábias e rápidas" adotadas pelo monarca demonstram que a Arábia Saudita "é e sempre será um Estado de direito e de princípios, que garante a aplicação da lei a todos sem exceção".
O governo iemenita reconhecido internacionalmente e que tem apoio militar dos sauditas no conflito com os rebeldes houthis, também destacou que a Arábia Saudita se baseia nos "princípios de justiça, igualdade e coragem" e "respeita as normas e os princípios internacionais".
Já a Jordânia destacou em comunicado a "importância dos passos tomados" por Riad, que são "necessários para esclarecer os fatos e que a justiça seja feita".
Acolhida pelos parceiros, a Arábia Saudita ainda não ofereceu mais dados sobre a investigação, que segundo a Procuradoria saudita, segue em andamento. Os ulemás do país, por sua vez, consideraram que as decisões adotadas pelos dirigentes políticos buscam "a justiça e a igualdade, com base na legislação islâmica".
A Autoridade dos Ulemás da Arábia Saudita destacou em nota a preocupação dos líderes em "fazer justiça e julgar aos envolvidos". No texto, os especialistas na lei islâmica também garantiram que "os juízes são independentes", não sofrem pressão e agem conforme a legislação islâmica e as regras gerais.
No entanto, a ONU e outras organizações de direitos humanos emitiram hoje mensagens de condenação e pedidos para a realização de uma investigação independente e verdadeira.
A Anistia Internacional afirmou que os resultados das investigações sauditas não são "fidedignos", pediu uma pesquisa independente para esclarecer as circunstâncias da morte de Khashoggi e qualificou a morte do jornalista nas dependências do consulado de "execução extrajudicial". A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), por sua vez, rotulou o caso de "assassinato brutal".
Para a ministra de Relações Exteriores da Áustria, Karin Kneissl, a morte de Khashoggi é "tão grave que não deveria ficar sem punição, especialmente no que no que tange a relação da União Europeia (UE) com a Arábia Saudita".
Pouco depois do anúncio, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aceitou a versão do governo em Riad, mas não disse quais consequências poderia ter nas relações bilaterais. Enquanto isso, a Turquia anunciou que continuará com a sua investigação e revelará as próprias conclusões.
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