Turquia diz que Arábia Saudita foi forçada em reconhecer morte de jornalista
Istambul, 23 out (EFE).- O governo da Turquia afirmou nesta terça-feira que a reação da comunidade internacional e dos próprios turcos que forçou a Arábia saudita em reconhecer a morte do jornalista saudita Jamal Khashoggi, que desapareceu no consulado em Istambul há três semanas.
"O mundo falou com uma voz forte. E nossa reação forçou a Arábia Saudita em reconhecer a morte (de Khashoggi)", disse hoje o ministro das Relações Exteriores turco, Mevlut Çavusoglu, segundo a agência de notícias "Anadolu".
Em um primeiro momento, o governo de Riad afirmou que o jornalista tinha saído vivo do consulado, mas no último sábado, após o aumento da pressão internacional, a Promotoria saudita assumiu que Khashoggi morreu em uma briga dentro do consulado e abriu investigações contra 18 suspeitos.
"Há um assassinato e a questão é ele seja esclarecido", afirmou o ministro, lembrando que o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, divulgará hoje as conclusões da investigação turca sobre o desaparecimento e morte do jornalista.
Çavusoglu negou que Ancara tenha compartilhado provas sobre a investigação do caso com outros países, embora tenha admitido reuniões entre serviços de inteligência.
"É importante que a Arábia Saudita reconheça que Khashoggi foi assassinado, embora o fizesse tarde. A Turquia está decidida em continuar com a investigação", disse o ministro.
Ele também afirmou que a Turquia se mostra disposta a cooperar com a ONU ou com qualquer Corte internacional, caso queiram realizar uma investigação independente.
Por outro lado, as autoridades turcas continuam investigando o desaparecimento do jornalista.
As forças de segurança encontraram ontem um carro com placa diplomática do consulado saudita abandonado há duas semanas em um estacionamento de Istambul.
A polícia espera obter permissão das autoridades sauditas para averiguar o veículo.
"O mundo falou com uma voz forte. E nossa reação forçou a Arábia Saudita em reconhecer a morte (de Khashoggi)", disse hoje o ministro das Relações Exteriores turco, Mevlut Çavusoglu, segundo a agência de notícias "Anadolu".
Em um primeiro momento, o governo de Riad afirmou que o jornalista tinha saído vivo do consulado, mas no último sábado, após o aumento da pressão internacional, a Promotoria saudita assumiu que Khashoggi morreu em uma briga dentro do consulado e abriu investigações contra 18 suspeitos.
"Há um assassinato e a questão é ele seja esclarecido", afirmou o ministro, lembrando que o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, divulgará hoje as conclusões da investigação turca sobre o desaparecimento e morte do jornalista.
Çavusoglu negou que Ancara tenha compartilhado provas sobre a investigação do caso com outros países, embora tenha admitido reuniões entre serviços de inteligência.
"É importante que a Arábia Saudita reconheça que Khashoggi foi assassinado, embora o fizesse tarde. A Turquia está decidida em continuar com a investigação", disse o ministro.
Ele também afirmou que a Turquia se mostra disposta a cooperar com a ONU ou com qualquer Corte internacional, caso queiram realizar uma investigação independente.
Por outro lado, as autoridades turcas continuam investigando o desaparecimento do jornalista.
As forças de segurança encontraram ontem um carro com placa diplomática do consulado saudita abandonado há duas semanas em um estacionamento de Istambul.
A polícia espera obter permissão das autoridades sauditas para averiguar o veículo.
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