Kiir garante compromisso com acordo de paz e pede perdão ao povo sul-sudanês
Juba, 31 out (EFE).- O presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir, confirmou nesta quarta-feira seu compromisso com o acordo de paz selado em agosto deste ano com a oposição armada e pediu perdão ao seu povo pelo sofrimento causado por cinco anos de guerra civil, durante uma cerimônia realizada em Juba.
"Hoje declaramos o final da guerra no Sudão do Sul, porque esta guerra foi uma traição à nossa gente e à sua longa luta pela liberdade", declarou Kiir no ato que aconteceu na praça da Liberdade da capital, com a presença do principal líder da oposição e ex-vice-presidente, Riek Machar.
Além disso, pediu desculpas aos cidadãos pelo sofrimento que a guerra lhes causou:
"Peço perdão ao povo do Sudão do Sul por todas as partes em conflito. Esta guerra não era a guerra de vocês", ressaltou.
Kiir assegurou ainda que perdoou "todos os erros cometidos por Machar" e pediu a seu até agora inimigo que perdoe os erros que ele mesmo reconheceu ter cometido.
O presidente sul-sudanês também aproveitou a ocasião para anunciar a libertação de James Gatdet Dak, ex-porta-voz de Machar, que foi condenado à morte por um tribunal militar em fevereiro deste ano.
Anteriormente, o líder da oposição pediu ao presidente Kiir "a libertação de todos os presos políticos e prisioneiros de guerra", como está previsto no acordo de paz.
O documento foi assinado no último dia 5 de agosto em Cartum (Sudão) depois de semanas de negociações entre as partes e foi ratificado por ambas partes em Adis Abeba (Etiópia) com o auspício da Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento da África Oriental (IGAD), principal mediadora no conflito.
A guerra explodiu no Sudão do Sul no final de 2013 quando Kiir acusou seu então vice-presidente Machar de orquestrar um golpe de Estado, o que desembocou em confrontos armados entre as forças leais aos dois líderes, pertencentes a duas etnias diferentes.
"Hoje declaramos o final da guerra no Sudão do Sul, porque esta guerra foi uma traição à nossa gente e à sua longa luta pela liberdade", declarou Kiir no ato que aconteceu na praça da Liberdade da capital, com a presença do principal líder da oposição e ex-vice-presidente, Riek Machar.
Além disso, pediu desculpas aos cidadãos pelo sofrimento que a guerra lhes causou:
"Peço perdão ao povo do Sudão do Sul por todas as partes em conflito. Esta guerra não era a guerra de vocês", ressaltou.
Kiir assegurou ainda que perdoou "todos os erros cometidos por Machar" e pediu a seu até agora inimigo que perdoe os erros que ele mesmo reconheceu ter cometido.
O presidente sul-sudanês também aproveitou a ocasião para anunciar a libertação de James Gatdet Dak, ex-porta-voz de Machar, que foi condenado à morte por um tribunal militar em fevereiro deste ano.
Anteriormente, o líder da oposição pediu ao presidente Kiir "a libertação de todos os presos políticos e prisioneiros de guerra", como está previsto no acordo de paz.
O documento foi assinado no último dia 5 de agosto em Cartum (Sudão) depois de semanas de negociações entre as partes e foi ratificado por ambas partes em Adis Abeba (Etiópia) com o auspício da Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento da África Oriental (IGAD), principal mediadora no conflito.
A guerra explodiu no Sudão do Sul no final de 2013 quando Kiir acusou seu então vice-presidente Machar de orquestrar um golpe de Estado, o que desembocou em confrontos armados entre as forças leais aos dois líderes, pertencentes a duas etnias diferentes.
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