Battisti diz confiar nas instituições brasileiras após eleição de Bolsonaro
São Paulo, 3 nov (EFE).- O ex-militante de esquerda Cesare Battisti, condenado na Itália por quatro assassinatos, reafirmou neste sábado que confia nas instituições "democráticas" do Brasil e voltou a negar os rumores de fuga, depois que o presidente eleito Jair Bolsonaro expressou seu desejo de extraditá-lo.
"Reafirmo minha confiança nas instituições democráticas brasileiras, que desde que me encontro aqui garantiram o pleno funcionamento do Estado de Direito. Estado de Direito este que no presente momento faltou em minha ex-pátria, a Itália", ressaltou Battisti em comunicado.
O italiano, ex-membro do grupo Proletários Armados pelo Comunismo (PAC), um braço das Brigadas Vermelhas, afirmou que não "tem razões" para fugir porque "está amparado pelo Supremo Tribunal Federal".
Veículos de imprensa italianos informaram nesta semana que Battisti teria fugido do Brasil para evitar sua extradição, prometida por Bolsonaro para quando assumir Presidência, no dia 1º de janeiro.
Em sua nota, Battisti também esclareceu os comentários feitos a uma rádio da Itália, segundo a qual o ex-militante afirmou que Bolsonaro "só fala" e diz "fanfarrices".
"A palavra fanfarrice foi usada como referência aos boatos de fuga, de nenhuma maneira à pessoa do presidente eleito", explicou.
Battisti foi condenado à prisão perpétua na Itália por quatro homicídios na década de 1970, dos quais se declara inocente. Passou 30 anos como fugitivo entre o México e a França e em 2004 fugiu para o Brasil, onde permaneceu escondido três anos até ser detido em 2007.
O Supremo Tribunal Federal autorizou sua extradição em 2009 em uma decisão não vinculativa que dava a palavra final ao então chefe de Estado, Luiz Inácio Lula da Silva, que a rejeitou em 31 de dezembro de 2010, o último dia de seu mandato.
"Reafirmo minha confiança nas instituições democráticas brasileiras, que desde que me encontro aqui garantiram o pleno funcionamento do Estado de Direito. Estado de Direito este que no presente momento faltou em minha ex-pátria, a Itália", ressaltou Battisti em comunicado.
O italiano, ex-membro do grupo Proletários Armados pelo Comunismo (PAC), um braço das Brigadas Vermelhas, afirmou que não "tem razões" para fugir porque "está amparado pelo Supremo Tribunal Federal".
Veículos de imprensa italianos informaram nesta semana que Battisti teria fugido do Brasil para evitar sua extradição, prometida por Bolsonaro para quando assumir Presidência, no dia 1º de janeiro.
Em sua nota, Battisti também esclareceu os comentários feitos a uma rádio da Itália, segundo a qual o ex-militante afirmou que Bolsonaro "só fala" e diz "fanfarrices".
"A palavra fanfarrice foi usada como referência aos boatos de fuga, de nenhuma maneira à pessoa do presidente eleito", explicou.
Battisti foi condenado à prisão perpétua na Itália por quatro homicídios na década de 1970, dos quais se declara inocente. Passou 30 anos como fugitivo entre o México e a França e em 2004 fugiu para o Brasil, onde permaneceu escondido três anos até ser detido em 2007.
O Supremo Tribunal Federal autorizou sua extradição em 2009 em uma decisão não vinculativa que dava a palavra final ao então chefe de Estado, Luiz Inácio Lula da Silva, que a rejeitou em 31 de dezembro de 2010, o último dia de seu mandato.
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