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Novo embaixador do Brasil no Equador se reúne com ministro de Exteriores

14/11/2018 00h13

Quito, 13 nov (EFE).- O novo embaixador do Brasil no Equador, João Almino de Souza Filho, se reuniu nesta terça-feira com o ministro de Relações Exteriores equatoriano, José Valencia, durante um ato protocolar no qual analisaram temas de interesse bilateral em nível político, diplomático, econômico, social e cultural, segundo informou um comunicado da chancelaria em Quito.

Na reunião, o chefe da diplomacia equatoriana ressaltou "o fortalecimento da relação entre o Equador e o Brasil e a disposição de atender temas regionais relacionados com a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), a União de Nações Sul-Americanas (Unasul), e a migração venezuelana, entre outros assuntos".

A chegada do novo embaixador, que entregou a Valencia cópias das suas cartas credenciais, coincide com a mudança de governo no Brasil.

Em entrevista à Agência Efe no sábado, Valencia destacou que a eleição de Jair Bolsonaro representou "um giro político", mas destacou que, como Estado, o Equador respeita "as decisões políticas de cada país que funcione baixo um sistema democrático e tenha sua própria dinâmica".

"Nós esperamos que nossa relação continue de uma maneira positiva. Podemos ter divergências em algum ponto e espero que possamos conversar como ocorre com qualquer outro país, em um ambiente de respeito mútuo", disse, ao lembrar que o presidente equatoriano, Lenín Moreno, telefonou para Bolsonaro para felicitá-lo por sua vitória.

Em 2019 ambos países celebrarão o 175º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas e os 145 anos de existência de uma representação permanente do Brasil no Equador, ressaltou o comunicado da chancelaria equatoriana.

Durante o primeiro trimestre desse ano, o Subsecretariado de Cooperação Internacional do Equador e a Agência Brasileira de Cooperação realizarão a VI Reunião do Grupo de Trabalho de Cooperação Técnica Equador- Brasil, que acontecerá em Quito.

O novo embaixador brasileiro, que atuou como conselheiro nas embaixadas do país em Paris, México, Beirute, Washington e Londres, e foi cônsul-geral em San Francisco, Lisboa, Miami, Chicago e Madri, deve ainda apresentar suas cartas ao presidente Moreno para executar o processo protocolar.