EUA votarão contra resolução da ONU que condena ocupação das Colinas de Golã
Nova York, 15 nov (EFE).- O governo dos Estados Unidos anunciou nesta quinta-feira que votará contra a resolução da ONU que condena a ocupação das Colinas de Golã por Israel desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967, e que exige a retirada das tropas do país da região.
A embaixadora americana na ONU, Nikki Haley, revelou hoje que o país deixará de se abster sobre o caso e votará contra a resolução, que deve ser votada amanhã.
"Os EUA não continuarão se abstendo enquanto a ONU seguir com a inútil votação anual sobre as Colinas de Golã. Se em algum momento esta resolução teve algum sentido, certamente este não é o caso", disse Haley, citado em uma nota divulgada pela própria ONU.
A resolução, que conta com o apoio da grande maioria dos membros da Assembleia Geral, é votada todos os anos. Em 2017, apenas Israel e Sudão do Sul votaram contra. EUA e outros 17 países se abstiveram.
Para Haley, a resolução é claramente contrária a Israel, enquanto outros governos, como o da própria Síria, país que perdeu as Colinas de Golã na Guerra dos Seis Dias, seguem cometendo atrocidades.
"A destrutiva influência do regime iraniano na Síria representa uma das maiores ameaças à segurança internacional. O Estado Islâmico e outros grupos terroristas continuam na Síria, e esta resolução não faz nada para aproximar as partes para um acordo de paz. Os EUA votarão não", ressaltou a embaixadora.
A comunidade internacional nunca reconheceu a soberania israelense sobre a parte ocupada das Colinas de Golã, anexadas pelo país em 1981. O Conselho de Segurança reagiu à anexação com a resolução 497, que considera a medida inválida e sem efeitos legais.
Em 2016, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, pediu que a comunidade internacional reconhecesse que a região "ficará para sempre sob a soberania israelense".
No último dia 18 de junho, o embaixador americano em Israel, David Friedman, classificou como "ingratidão" um pedido feito por vários deputados israelenses para que os EUA reconhecessem a soberania do país sobre o território sírio.
A embaixadora americana na ONU, Nikki Haley, revelou hoje que o país deixará de se abster sobre o caso e votará contra a resolução, que deve ser votada amanhã.
"Os EUA não continuarão se abstendo enquanto a ONU seguir com a inútil votação anual sobre as Colinas de Golã. Se em algum momento esta resolução teve algum sentido, certamente este não é o caso", disse Haley, citado em uma nota divulgada pela própria ONU.
A resolução, que conta com o apoio da grande maioria dos membros da Assembleia Geral, é votada todos os anos. Em 2017, apenas Israel e Sudão do Sul votaram contra. EUA e outros 17 países se abstiveram.
Para Haley, a resolução é claramente contrária a Israel, enquanto outros governos, como o da própria Síria, país que perdeu as Colinas de Golã na Guerra dos Seis Dias, seguem cometendo atrocidades.
"A destrutiva influência do regime iraniano na Síria representa uma das maiores ameaças à segurança internacional. O Estado Islâmico e outros grupos terroristas continuam na Síria, e esta resolução não faz nada para aproximar as partes para um acordo de paz. Os EUA votarão não", ressaltou a embaixadora.
A comunidade internacional nunca reconheceu a soberania israelense sobre a parte ocupada das Colinas de Golã, anexadas pelo país em 1981. O Conselho de Segurança reagiu à anexação com a resolução 497, que considera a medida inválida e sem efeitos legais.
Em 2016, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, pediu que a comunidade internacional reconhecesse que a região "ficará para sempre sob a soberania israelense".
No último dia 18 de junho, o embaixador americano em Israel, David Friedman, classificou como "ingratidão" um pedido feito por vários deputados israelenses para que os EUA reconhecessem a soberania do país sobre o território sírio.
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