Evo Morales admite que se acostumou com poder e não quer deixá-lo
Cidade da Guatemala, 15 nov (EFE).- O presidente da Bolívia, Evo Morales, admitiu nesta quinta-feira, como um problema, que se acostumou com o poder e não quer deixá-lo.
Morales fez estas declarações ao receber um doutorado honoris causa na Universidade de San Carlos da Guatemala.
O presidente boliviano se encontra na Guatemala para participar nesta sexta-feira da 26ª Cúpula Ibero-Americana realizada na cidade de Antigua.
Vestido com a toga e o chapéu doutoral, lembrou a luta sindical e dos povos originais que há mais de 12 anos o levaram ao poder, um lugar ao qual, segundo disse, se habituou.
"Não quero sair, e esse é o problema que tenho", reconheceu Morales.
A essência do seu mandato foi, em sua opinião, a "transparência, a honestidade e a responsabilidade com o povo", o que lhe permitiu conseguir conquistas como "reduzir bastante a pobreza" e ser elogiado por organismos internacionais.
"O Banco Mundial voltou a dizer na semana passada que somos um exemplo", exemplificou.
"Mas isso não teria sido possível sem a nacionalização dos recursos naturais (..), o que nos permitiu ficar até agora". Explicou.
Além da nacionalização dos recursos naturais e das empresas estratégicas - como o setor de telecomunicações -, a "redistribuição da riqueza" também foi mencionada pelo presidente boliviano como uma das bases do seu "êxito".
O Conselho Superior da Universidade de San Carlos outorgou as distinções a Morales por sua contribuição "à justiça e ao progresso da humanidade", além de seu exemplo "de luta por soberania alimentícia, acesso à educação e à conservação ambiental".
No ato de hoje esteve presente a vencedora do Prêmio Nobel da Paz de 1992, a ativista guatemalteca Rigoberta Menchú, a quem Morales cumprimentou afetuosamente.
Morales fez estas declarações ao receber um doutorado honoris causa na Universidade de San Carlos da Guatemala.
O presidente boliviano se encontra na Guatemala para participar nesta sexta-feira da 26ª Cúpula Ibero-Americana realizada na cidade de Antigua.
Vestido com a toga e o chapéu doutoral, lembrou a luta sindical e dos povos originais que há mais de 12 anos o levaram ao poder, um lugar ao qual, segundo disse, se habituou.
"Não quero sair, e esse é o problema que tenho", reconheceu Morales.
A essência do seu mandato foi, em sua opinião, a "transparência, a honestidade e a responsabilidade com o povo", o que lhe permitiu conseguir conquistas como "reduzir bastante a pobreza" e ser elogiado por organismos internacionais.
"O Banco Mundial voltou a dizer na semana passada que somos um exemplo", exemplificou.
"Mas isso não teria sido possível sem a nacionalização dos recursos naturais (..), o que nos permitiu ficar até agora". Explicou.
Além da nacionalização dos recursos naturais e das empresas estratégicas - como o setor de telecomunicações -, a "redistribuição da riqueza" também foi mencionada pelo presidente boliviano como uma das bases do seu "êxito".
O Conselho Superior da Universidade de San Carlos outorgou as distinções a Morales por sua contribuição "à justiça e ao progresso da humanidade", além de seu exemplo "de luta por soberania alimentícia, acesso à educação e à conservação ambiental".
No ato de hoje esteve presente a vencedora do Prêmio Nobel da Paz de 1992, a ativista guatemalteca Rigoberta Menchú, a quem Morales cumprimentou afetuosamente.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.