Papa pede mais mulheres em postos de responsabilidade na Igreja
Cidade do Vaticano, 17 nov (EFE).- O papa Francisco pediu neste sábado uma maior presença de mulheres "nos diferentes campos de responsabilidade da vida da Igreja em particular, e não só no campo cultural", durante a cerimônia de entrega dos prêmios Joseph Ratzinger.
Ao entregar o prêmio dado pela Fundação do Vaticana que leva o nome do papa Emérito Bendto XVI à teóloga Anne-Marie Pelletier, Francisco ressaltou a importância "do reconhecimento cada vez maior da contribuição das mulheres no campo da pesquisa teológica científica e do ensino da teologia, considerados durante muito tempo territórios quase exclusivos do clero".
E acrescentou que é necessário que "esta contribuição seja estimulada e que encontre um espaço mais amplo, coerente com o crescimento da presença feminina nos diferentes campos de responsabilidade da vida da Igreja em particular, e não só no campo cultural".
"Desde que Paulo VI proclamou Teresa de Ávila e Catarina de Siena doutoras da Igreja, não resta dúvidas de que as mulheres podem alcançar os lugares mais altos na inteligência da fé", disse.
E lembrou que também "João Paulo II e Bento XVI confirmaram, incluindo na série de doutores os nomes de outras mulheres, como Santa Teresa de Lisieux e Hildegarda de Bingen".
O prêmio Ratzinger também foi entregue hoje ao arquiteto Mario Botta.
O papa explicou que o compromisso do arquiteto é "de altíssimo valor e deve ser reconhecido e encorajado pela Igreja" sobretudo quando "se arrisca ao esquecimento da dimensão espiritual e à desumanização dos espaços urbanos".
Ao entregar o prêmio dado pela Fundação do Vaticana que leva o nome do papa Emérito Bendto XVI à teóloga Anne-Marie Pelletier, Francisco ressaltou a importância "do reconhecimento cada vez maior da contribuição das mulheres no campo da pesquisa teológica científica e do ensino da teologia, considerados durante muito tempo territórios quase exclusivos do clero".
E acrescentou que é necessário que "esta contribuição seja estimulada e que encontre um espaço mais amplo, coerente com o crescimento da presença feminina nos diferentes campos de responsabilidade da vida da Igreja em particular, e não só no campo cultural".
"Desde que Paulo VI proclamou Teresa de Ávila e Catarina de Siena doutoras da Igreja, não resta dúvidas de que as mulheres podem alcançar os lugares mais altos na inteligência da fé", disse.
E lembrou que também "João Paulo II e Bento XVI confirmaram, incluindo na série de doutores os nomes de outras mulheres, como Santa Teresa de Lisieux e Hildegarda de Bingen".
O prêmio Ratzinger também foi entregue hoje ao arquiteto Mario Botta.
O papa explicou que o compromisso do arquiteto é "de altíssimo valor e deve ser reconhecido e encorajado pela Igreja" sobretudo quando "se arrisca ao esquecimento da dimensão espiritual e à desumanização dos espaços urbanos".
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