Deputado usa colete amarelo e causa confusão na Assembleia Nacional da França
Paris, 21 nov (EFE).- O presidente da Assembleia Nacional da França, Richard Ferrand, decretou a interrupção do plenário desta quarta-feira depois que um deputado, o ex-candidato presidencial Jean Lassalle, vestiu um colete amarelo como gesto de apoio aos protestos populares contra o aumento dos impostos sobre os combustíveis.
Lassalle, um parlamentar independente, vestiu o colete amarelo, peça que se transformou no símbolo dos protestos contra o aumento das taxas sobre os combustíveis, em solidariedade ao movimento.
O deputado teve tal atitude no momento em que o ministro do Interior, Christophe Castaner, alertava sobre o perigo para a segurança pública que representam as manifestações espontâneas e que não estão sob a tutela de nenhum partido ou sindicato.
Lassalle, um filho de um camponês que se apresenta como defensor do mundo rural, se manteve irredutível diante das advertências de Ferrand, sentado em sua cadeira e com olhar indiferente.
Devido à recusa do deputado de retirar o colete amarelo, a sessão na Assembleia teve que ser suspensa.
Lassalle tirou o colete uma vez que foi retomada a sessão plenária, mas esta acabou sendo abandonada por deputados da extrema-direita e de extrema-esquerda como gesto de solidariedade.
O movimento dos "coletes amarelos" começou no último dia 17 com alguns episódios de tensão e violência, nos quais uma mulher morreu e mais de 500 pessoas ficaram feridas.
O protesto se prolongou durante os últimos dias, mas com menor amplitude.
Não obstante, os manifestantes convocaram para o próximo sábado uma grande concentração em Paris para mostrarem seu descontentamento com a política tributária do presidente Emmanuel Macron, que defendeu o aumento do imposto sobre os combustíveis para fomentar a transição ecológica.
Em uma pesquisa divulgada hoje, "os coletes amarelos" têm 70% de apoio entre a população francesa.
Lassalle, um parlamentar independente, vestiu o colete amarelo, peça que se transformou no símbolo dos protestos contra o aumento das taxas sobre os combustíveis, em solidariedade ao movimento.
O deputado teve tal atitude no momento em que o ministro do Interior, Christophe Castaner, alertava sobre o perigo para a segurança pública que representam as manifestações espontâneas e que não estão sob a tutela de nenhum partido ou sindicato.
Lassalle, um filho de um camponês que se apresenta como defensor do mundo rural, se manteve irredutível diante das advertências de Ferrand, sentado em sua cadeira e com olhar indiferente.
Devido à recusa do deputado de retirar o colete amarelo, a sessão na Assembleia teve que ser suspensa.
Lassalle tirou o colete uma vez que foi retomada a sessão plenária, mas esta acabou sendo abandonada por deputados da extrema-direita e de extrema-esquerda como gesto de solidariedade.
O movimento dos "coletes amarelos" começou no último dia 17 com alguns episódios de tensão e violência, nos quais uma mulher morreu e mais de 500 pessoas ficaram feridas.
O protesto se prolongou durante os últimos dias, mas com menor amplitude.
Não obstante, os manifestantes convocaram para o próximo sábado uma grande concentração em Paris para mostrarem seu descontentamento com a política tributária do presidente Emmanuel Macron, que defendeu o aumento do imposto sobre os combustíveis para fomentar a transição ecológica.
Em uma pesquisa divulgada hoje, "os coletes amarelos" têm 70% de apoio entre a população francesa.
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