Grupo armado liberta 46 crianças-soldado na República Democrática do Congo
Kinshasa, 21 nov (EFE).- Um total de 46 crianças-soldado foram entregues à Missão das Nações Unidas na República Democrática do Congo (Monusco) pelo grupo armado Maï Maï, segundo informou nesta quarta-feira a organização.
"A Monusco seguirá com suas missões para proteger a população civil de maneira imparcial e rigorosa, assim como para neutralizar os grupos armados que ameaçam a segurança dos civis", declarou o porta-voz militar da missão, Nabil Cherkaoui, em entrevista coletiva realizada hoje em Kinshasa.
Estas crianças, que estavam mobilizadas na região de Ituri (nordeste), estão atualmente sob a responsabilidade do departamento de desmobilização da Monusco para sua reintegração, segundo detalhou a mesma fonte.
A entrega dos menores aconteceu apesar dos contínuos confrontos entre os grupos armados e as Forças Armadas da República Democrática do Congo, apoiadas pelas forças de manutenção da paz da ONU.
Os rebeldes Maï Maï, procedentes de uma região próxima, pretendem expulsar os insurgentes hutus das Forças Democráticas para a Libertação de Ruanda (FDLR), que há anos controlam a área.
As FDLR, integradas por membros do antigo Exército ruandês e da milícia hutu ruandesa Interahamwe (responsáveis pelo genocídio de 1994) fugiram para a vizinha República Democrática do Congo, onde semeiam terror entre a população civil em uma região rica em minerais e em diferentes recursos naturais.
A libertação desses menores ocorreu quase um mês depois de 73 crianças-soldado terem sido entregues à Monusco por diferentes grupos armados e outras 20 serem sequestradas.
O nordeste do RDC está há anos imerso em um longo conflito alimentado por dezenas de grupos rebeldes, apesar da presença do Exército congolês e da Monusco.
Mais de 230 milhões de menores vivem em zonas em guerra em diversas partes do mundo e, apesar de não se saber os dados exatos, calcula-se que em 17 países cerca de 250 mil crianças têm que trabalhar como soldados, segundo ONGs internacionais.
"A Monusco seguirá com suas missões para proteger a população civil de maneira imparcial e rigorosa, assim como para neutralizar os grupos armados que ameaçam a segurança dos civis", declarou o porta-voz militar da missão, Nabil Cherkaoui, em entrevista coletiva realizada hoje em Kinshasa.
Estas crianças, que estavam mobilizadas na região de Ituri (nordeste), estão atualmente sob a responsabilidade do departamento de desmobilização da Monusco para sua reintegração, segundo detalhou a mesma fonte.
A entrega dos menores aconteceu apesar dos contínuos confrontos entre os grupos armados e as Forças Armadas da República Democrática do Congo, apoiadas pelas forças de manutenção da paz da ONU.
Os rebeldes Maï Maï, procedentes de uma região próxima, pretendem expulsar os insurgentes hutus das Forças Democráticas para a Libertação de Ruanda (FDLR), que há anos controlam a área.
As FDLR, integradas por membros do antigo Exército ruandês e da milícia hutu ruandesa Interahamwe (responsáveis pelo genocídio de 1994) fugiram para a vizinha República Democrática do Congo, onde semeiam terror entre a população civil em uma região rica em minerais e em diferentes recursos naturais.
A libertação desses menores ocorreu quase um mês depois de 73 crianças-soldado terem sido entregues à Monusco por diferentes grupos armados e outras 20 serem sequestradas.
O nordeste do RDC está há anos imerso em um longo conflito alimentado por dezenas de grupos rebeldes, apesar da presença do Exército congolês e da Monusco.
Mais de 230 milhões de menores vivem em zonas em guerra em diversas partes do mundo e, apesar de não se saber os dados exatos, calcula-se que em 17 países cerca de 250 mil crianças têm que trabalhar como soldados, segundo ONGs internacionais.
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