Hungria descarta extraditar à Macedônia ex-primeiro-ministro Nikola Gruevski
Budapeste, 21 nov (EFE).- O governo da Hungria descartou extraditar o ex-primeiro-ministro da Macedônia Nikola Gruevski, foragido da justiça de seu país e a quem a Hungria concedeu asilo político por considerar que sofre perseguição política.
"Pedirão em vão a extradição do ex-primeiro-ministro, já que ninguém pode ser extraditado ao país onde sofreu perseguição", afirmou o ministro de Justiça húngaro, László Trócsányi, antes mesmo de a Macedônia formular nesta quarta-feira oficialmente a solicitação de extradição, segundo o portal "hvg.hu".
Gruevski anunciou ontem que recebeu asilo político na Hungria, para onde fugiu na semana passada depois de ter sido condenado na Macedônia a dois anos de prisão por tráfico de influência.
O Escritório de Imigração húngaro concedeu asilo a Gruevski ao considerar que "em sua pátria estaria sob o risco de ser perseguido pelo poder por acusações falsas".
Trócsányi acrescentou que Gruevski, amigo do primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, já conta com um documento de refugiado que lhe permite se movimentar livremente, conforme o direito internacional.
O partido opositor de extrema-direita Jobbik anunciou hoje que pedirá à Comissão Europeia (CE) que indique se a Macedônia é um Estado de Direito conforme os valores europeus e opinou que, se for assim, "a Hungria deverá extraditar Gruevski automaticamente".
Por outro lado, o ministro das Relações Exteriores, Péter Szijjártó, confirmou hoje que Gruevski foi acompanhado por diplomatas húngaros da Albânia até a Hungria, como já tinham informado as autoridades albanesas e sérvias.
"Ninguém nunca negou isto, mas não tem nenhuma importância", disse o ministro, que insistiu que a Hungria não participou da saída do político foragido da Macedônia.
Outro partido opositor húngaro, a Coalizão Democrática, afirmou hoje que, com essas palavras, Szijjártó "reconheceu que o governo de Orbán cometeu tráfico humano" e ajudou um criminoso foragido a se transformar em um imigrante irregular.
"Pedirão em vão a extradição do ex-primeiro-ministro, já que ninguém pode ser extraditado ao país onde sofreu perseguição", afirmou o ministro de Justiça húngaro, László Trócsányi, antes mesmo de a Macedônia formular nesta quarta-feira oficialmente a solicitação de extradição, segundo o portal "hvg.hu".
Gruevski anunciou ontem que recebeu asilo político na Hungria, para onde fugiu na semana passada depois de ter sido condenado na Macedônia a dois anos de prisão por tráfico de influência.
O Escritório de Imigração húngaro concedeu asilo a Gruevski ao considerar que "em sua pátria estaria sob o risco de ser perseguido pelo poder por acusações falsas".
Trócsányi acrescentou que Gruevski, amigo do primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, já conta com um documento de refugiado que lhe permite se movimentar livremente, conforme o direito internacional.
O partido opositor de extrema-direita Jobbik anunciou hoje que pedirá à Comissão Europeia (CE) que indique se a Macedônia é um Estado de Direito conforme os valores europeus e opinou que, se for assim, "a Hungria deverá extraditar Gruevski automaticamente".
Por outro lado, o ministro das Relações Exteriores, Péter Szijjártó, confirmou hoje que Gruevski foi acompanhado por diplomatas húngaros da Albânia até a Hungria, como já tinham informado as autoridades albanesas e sérvias.
"Ninguém nunca negou isto, mas não tem nenhuma importância", disse o ministro, que insistiu que a Hungria não participou da saída do político foragido da Macedônia.
Outro partido opositor húngaro, a Coalizão Democrática, afirmou hoje que, com essas palavras, Szijjártó "reconheceu que o governo de Orbán cometeu tráfico humano" e ajudou um criminoso foragido a se transformar em um imigrante irregular.
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