Quênia desenvolve aplicativo para controlar gestação de adolescentes
Nairóbi, 21 nov (EFE).- O Governo do Quênia anunciou nesta quarta-feira que desenvolveu um aplicativo móvel para coletar informações sobre as gestações de adolescentes, algo que afeta uma de cada cinco menores de 19 anos no país.
A ministra queniana de Educação, Amina Mohammed, fez este anúncio enquanto supervisionava o exame oficial para a graduação de ensino médio (KCSE) na cidade de Nanyuki, no centro do Quênia.
O novo aplicativo será distribuído em todos os colégios e colherá dados das gestações entre estudantes que ocorreram nos últimos três anos, números que depois serão enviados ao Ministério da Educação, que será responsável por encontrar uma solução para este problema.
"A taxa de gestações de adolescentes no país é desconcertante. Os relatórios preliminares demonstraram que a magnitude do problema é muito maior do que pensávamos. Enfrentamos uma crise nacional", ressaltou Mohammed em declarações coletadas pela rede de televisão local "Citizen TV".
O anúncio aconteceu após a divulgação, há semanas, de que quatro meninas deram à luz no final de outubro no Quênia pouco antes do exame oficial para a graduação de educação primária, e tiveram que cumprir com esta obrigação desde o hospital.
A notícia também chega dois dias depois que a Junta Médica do Quênia ordenou à ONG britânica Marie Stopes, centrada em direitos reprodutivos e sexuais, que suspendesse todos os serviços de aborto no país, onde esta prática é proibida, salvo se a saúde e vida da mãe está em risco.
No Quênia, quase uma de cada cinco jovens de entre 15 e 19 anos ficam grávidas ou já têm um ou mais filhos, segundo uma pesquisa de 2014 citada pelo Fundo de População das Nações Unidas (FPNU).
Além disso, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Quênia figura entre os 10 países com 58% das mortes maternas em 2013.
A ministra queniana de Educação, Amina Mohammed, fez este anúncio enquanto supervisionava o exame oficial para a graduação de ensino médio (KCSE) na cidade de Nanyuki, no centro do Quênia.
O novo aplicativo será distribuído em todos os colégios e colherá dados das gestações entre estudantes que ocorreram nos últimos três anos, números que depois serão enviados ao Ministério da Educação, que será responsável por encontrar uma solução para este problema.
"A taxa de gestações de adolescentes no país é desconcertante. Os relatórios preliminares demonstraram que a magnitude do problema é muito maior do que pensávamos. Enfrentamos uma crise nacional", ressaltou Mohammed em declarações coletadas pela rede de televisão local "Citizen TV".
O anúncio aconteceu após a divulgação, há semanas, de que quatro meninas deram à luz no final de outubro no Quênia pouco antes do exame oficial para a graduação de educação primária, e tiveram que cumprir com esta obrigação desde o hospital.
A notícia também chega dois dias depois que a Junta Médica do Quênia ordenou à ONG britânica Marie Stopes, centrada em direitos reprodutivos e sexuais, que suspendesse todos os serviços de aborto no país, onde esta prática é proibida, salvo se a saúde e vida da mãe está em risco.
No Quênia, quase uma de cada cinco jovens de entre 15 e 19 anos ficam grávidas ou já têm um ou mais filhos, segundo uma pesquisa de 2014 citada pelo Fundo de População das Nações Unidas (FPNU).
Além disso, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Quênia figura entre os 10 países com 58% das mortes maternas em 2013.
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