Senadora dos EUA pede desculpas por comentários sobre linchamento de negros
Washington, 21 nov (EFE).- A senadora republicana Cindy Hyde-Smith, que concorre por uma cadeira no Senado dos Estados Unidos, pediu desculpas por declarações nas quais parecia aprovar os linchamentos de cidadãos negros.
"Para qualquer um que tenha se ofendido pelos meus comentários, definitivamente peço perdão", disse Cindy na terça-feira à noite durante um debate com seu adversário democrata, o afro-americano Mike Espy.
Cindy foi designada este ano para substituir de forma interina o senador Thad Cochran, que abandonou sua cadeira devido a uma doença, e se candidatou às eleições legislativas de 6 de novembro com o objetivo de permanecer no Senado durante os dois anos de mandato que Cochran ainda tinha para cumprir.
Mas nem ela nem Espy conseguiram obter 50% dos votos, o que, segundo as regras do Mississipi, os obriga a se enfrentarem novamente em um segundo turno no próximo dia 27 de novembro.
O Mississipi é um estado marcadamente conservador onde as vitórias republicanas são dadas como garantidas, mas as declarações aparentemente racistas de Cindy na semana passada equilibraram disputa mais do que o previsto.
"Se você me convidasse para um enforcamento público, estaria na primeira fila", disse a senadora a um rancheiro na cidade de Tupelo durante um ato com eleitores.
As palavras "enforcamento público" evocaram os linchamentos de afro-americanos, assassinatos extrajudiciais por motivos racistas que eram comuns no sul durante o século XIX e a primeira metade do XX, que passaram a ser menos frequentes após o movimento dos direitos civis na década de 1960.
Em comunicado, o principal grupo afro-americano do país, a Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor (NAACP), afirmou que a decisão de Cindy de "brincar" com os enforcamentos, dados "os incontáveis incidentes desse ato bárbaro", é "doentia".
As declarações da senadora renovaram o interesse de alguns eleitores no candidato democrata, que é afro-americano, e levaram grandes figuras do Partido Democrata a fazer campanha com ele, entre eles os senadores Kamala Harris e Cory Booker.
O presidente dos EUA, Donald Trump, deve viajar na segunda-feira ao Mississipi para fazer campanha a favor de Cindy.
Será a primeira vez que Trump fará campanha desde as eleições legislativas de 6 de novembro, nas quais seu partido perdeu o controle da Câmara dos Representantes, mas obteve a maioria no Senado.
"Para qualquer um que tenha se ofendido pelos meus comentários, definitivamente peço perdão", disse Cindy na terça-feira à noite durante um debate com seu adversário democrata, o afro-americano Mike Espy.
Cindy foi designada este ano para substituir de forma interina o senador Thad Cochran, que abandonou sua cadeira devido a uma doença, e se candidatou às eleições legislativas de 6 de novembro com o objetivo de permanecer no Senado durante os dois anos de mandato que Cochran ainda tinha para cumprir.
Mas nem ela nem Espy conseguiram obter 50% dos votos, o que, segundo as regras do Mississipi, os obriga a se enfrentarem novamente em um segundo turno no próximo dia 27 de novembro.
O Mississipi é um estado marcadamente conservador onde as vitórias republicanas são dadas como garantidas, mas as declarações aparentemente racistas de Cindy na semana passada equilibraram disputa mais do que o previsto.
"Se você me convidasse para um enforcamento público, estaria na primeira fila", disse a senadora a um rancheiro na cidade de Tupelo durante um ato com eleitores.
As palavras "enforcamento público" evocaram os linchamentos de afro-americanos, assassinatos extrajudiciais por motivos racistas que eram comuns no sul durante o século XIX e a primeira metade do XX, que passaram a ser menos frequentes após o movimento dos direitos civis na década de 1960.
Em comunicado, o principal grupo afro-americano do país, a Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor (NAACP), afirmou que a decisão de Cindy de "brincar" com os enforcamentos, dados "os incontáveis incidentes desse ato bárbaro", é "doentia".
As declarações da senadora renovaram o interesse de alguns eleitores no candidato democrata, que é afro-americano, e levaram grandes figuras do Partido Democrata a fazer campanha com ele, entre eles os senadores Kamala Harris e Cory Booker.
O presidente dos EUA, Donald Trump, deve viajar na segunda-feira ao Mississipi para fazer campanha a favor de Cindy.
Será a primeira vez que Trump fará campanha desde as eleições legislativas de 6 de novembro, nas quais seu partido perdeu o controle da Câmara dos Representantes, mas obteve a maioria no Senado.
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