Trump agradece Arábia Saudita por redução dos preços do petróleo
Washington, 21 nov (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, agradeceu nesta quarta-feira à Arábia Saudita a redução dos preços do petróleo e equiparou esta ação com uma grande "redução de impostos" para seu país e para o mundo, mas pediu ao reino que diminua ainda mais o custo do hidrocarboneto.
"Os preços do petróleo estão caindo mais. Genial! É como um grande corte de impostos para os Estados Unidos e o mundo. Desfrutem! Agora US$ 54, antes era US$ 82. Obrigado Arábia Saudita, mas vamos reduzir ainda mais!", escreveu Trump no Twitter.
O presidente americano postou esse tweet horas depois de dar por fechada a resposta de seu governo ao assassinato do jornalista saudita Jamal Khashoggi, ao argumentar que a relação econômica e estratégica com a Arábia Saudita é mais importante que a questão envolvendo a possível responsabilidade da cúpula do reino no crime.
Para justificar sua decisão, Trump argumentou que Riad é "o segundo maior produtor de petróleo do mundo" e afirmou que "os preços do petróleo disparariam" se Washington "rompesse" com esse país.
Os EUA esperam que a Arábia Saudita, uma das principais lideranças da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), seja capaz de convencer outras nações a aumentar a produção de petróleo e manter a oferta em alta, para que os preços continuem nos níveis atuais.
O preço do petróleo começou a subir no início deste ano devido à possibilidade de os EUA voltarem a impor sanções sobre o setor de petróleo do Irã, o terceiro maior produtor da Opep.
Em 5 de novembro, os EUA voltaram com as sanções sobre o Irã, entre elas as relativas à venda de petróleo, que tinham sido suspensas após a assinatura do acordo nuclear em 2015 pela República Islâmica e o G5+1, que na época era integrado por Rússia, China, Reino Unido, França, Alemanha e Estados Unidos.
O governo americano vê a Arábia Saudita como um de seus principais aliados na região e considera que o petróleo saudita é necessário para manter os preços estabilizados após as sanções ao Irã.
A Opep e seus aliados, entre eles a Rússia, se reunirão em 6 de dezembro em Viena, na Áustria, para estudar a situação e, eventualmente, ajustar suas cotas de produção.
Vários legisladores, inclusive membros do Partido Republicano, pressionaram Trump para que tomasse represálias contra a Arábia Saudita pelo caso Khashoggi, que trabalhava para o jornal americano "The Washington Post" e foi assassinado em 2 de outubro no consulado saudita em Istambul, na Turquia.
Diante dessas pressões, Washington sancionou 17 sauditas, mas evitou acusar o príncipe herdeiro, Mohammed bin Salman, que muitos acreditam ter sido o responsável por dar a ordem para o assassinato de Khashoggi.
"Os preços do petróleo estão caindo mais. Genial! É como um grande corte de impostos para os Estados Unidos e o mundo. Desfrutem! Agora US$ 54, antes era US$ 82. Obrigado Arábia Saudita, mas vamos reduzir ainda mais!", escreveu Trump no Twitter.
O presidente americano postou esse tweet horas depois de dar por fechada a resposta de seu governo ao assassinato do jornalista saudita Jamal Khashoggi, ao argumentar que a relação econômica e estratégica com a Arábia Saudita é mais importante que a questão envolvendo a possível responsabilidade da cúpula do reino no crime.
Para justificar sua decisão, Trump argumentou que Riad é "o segundo maior produtor de petróleo do mundo" e afirmou que "os preços do petróleo disparariam" se Washington "rompesse" com esse país.
Os EUA esperam que a Arábia Saudita, uma das principais lideranças da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), seja capaz de convencer outras nações a aumentar a produção de petróleo e manter a oferta em alta, para que os preços continuem nos níveis atuais.
O preço do petróleo começou a subir no início deste ano devido à possibilidade de os EUA voltarem a impor sanções sobre o setor de petróleo do Irã, o terceiro maior produtor da Opep.
Em 5 de novembro, os EUA voltaram com as sanções sobre o Irã, entre elas as relativas à venda de petróleo, que tinham sido suspensas após a assinatura do acordo nuclear em 2015 pela República Islâmica e o G5+1, que na época era integrado por Rússia, China, Reino Unido, França, Alemanha e Estados Unidos.
O governo americano vê a Arábia Saudita como um de seus principais aliados na região e considera que o petróleo saudita é necessário para manter os preços estabilizados após as sanções ao Irã.
A Opep e seus aliados, entre eles a Rússia, se reunirão em 6 de dezembro em Viena, na Áustria, para estudar a situação e, eventualmente, ajustar suas cotas de produção.
Vários legisladores, inclusive membros do Partido Republicano, pressionaram Trump para que tomasse represálias contra a Arábia Saudita pelo caso Khashoggi, que trabalhava para o jornal americano "The Washington Post" e foi assassinado em 2 de outubro no consulado saudita em Istambul, na Turquia.
Diante dessas pressões, Washington sancionou 17 sauditas, mas evitou acusar o príncipe herdeiro, Mohammed bin Salman, que muitos acreditam ter sido o responsável por dar a ordem para o assassinato de Khashoggi.
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