Argentina espera posse para conhecer posição de Bolsonaro sobre Mercosul
Buenos Aires, 22 nov (EFE).- O chanceler da Argentina, Jorge Faurie, disse nesta quinta-feira que o governo do país espera a posse de Jair Bolsonaro para conhecer as posições do presidente eleito do Brasil sobre o Mercosul, uma postura de cautela após as afirmações do futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, de que o bloco não seria uma prioridade da nova gestão.
"A respeito do Mercosul, houve uma grande quantidade de avaliações em veículos de imprensa. Eu acredito que o importante é que comecemos a trabalhar com o governo assim que eles tomarem posse, para conhecer realmente quais são os posicionamentos", disse Faurie em entrevista coletiva em Buenos Aires.
Ontem, a futura ministra da Agricultura, Tereza Cristina, sugeriu que o Brasil pode deixar o Mercosul se as condições do bloco, consideradas como "desvantajosas" por ela, não forem revistas.
"A gente precisa sentar e ver os interesses. Ou o Brasil tenta fortalecer o Mercosul e dizer o que quer, ou então ele sai, em um caso extremo. Mas não deve continuar como está. É desvantajoso para nós", disse a deputada feral em entrevista.
Questionado sobre as declarações, o chanceler argentino mostrou cautela e preferiu exaltar o nome de Ernesto Araújo, indicado por Bolsonaro para comandar o Ministério de Relações Exteriores.
"É um diplomata de grande trajetória e muita valia no Itamaraty. Um homem que tem formação, conhecimento e capacitação em tudo que é tema da integração", afirmou Faurie.
O chanceler revelou que conhece o futuro comandante do Itamaraty há anos. Eles trabalharam juntos quando Faurie era diretor de Mercosul do Ministério de Relações Exteriores da Argentina, entre 1992 e 1994. Araújo era um dos subdiretores de Mercosul na época.
"Isso não quer dizer que o Mercosul, como colocamos em diversas reuniões, não tenha que ser revisto depois desses quase 30 anos. Temos que ver quais são os melhores mecanismos de vinculação para promover um dinamismo maior do comércio", afirmou Faurie.
"O Mercosul permanece sendo um espaço excessivamente fechado", avaliou o ministro argentino.
"A respeito do Mercosul, houve uma grande quantidade de avaliações em veículos de imprensa. Eu acredito que o importante é que comecemos a trabalhar com o governo assim que eles tomarem posse, para conhecer realmente quais são os posicionamentos", disse Faurie em entrevista coletiva em Buenos Aires.
Ontem, a futura ministra da Agricultura, Tereza Cristina, sugeriu que o Brasil pode deixar o Mercosul se as condições do bloco, consideradas como "desvantajosas" por ela, não forem revistas.
"A gente precisa sentar e ver os interesses. Ou o Brasil tenta fortalecer o Mercosul e dizer o que quer, ou então ele sai, em um caso extremo. Mas não deve continuar como está. É desvantajoso para nós", disse a deputada feral em entrevista.
Questionado sobre as declarações, o chanceler argentino mostrou cautela e preferiu exaltar o nome de Ernesto Araújo, indicado por Bolsonaro para comandar o Ministério de Relações Exteriores.
"É um diplomata de grande trajetória e muita valia no Itamaraty. Um homem que tem formação, conhecimento e capacitação em tudo que é tema da integração", afirmou Faurie.
O chanceler revelou que conhece o futuro comandante do Itamaraty há anos. Eles trabalharam juntos quando Faurie era diretor de Mercosul do Ministério de Relações Exteriores da Argentina, entre 1992 e 1994. Araújo era um dos subdiretores de Mercosul na época.
"Isso não quer dizer que o Mercosul, como colocamos em diversas reuniões, não tenha que ser revisto depois desses quase 30 anos. Temos que ver quais são os melhores mecanismos de vinculação para promover um dinamismo maior do comércio", afirmou Faurie.
"O Mercosul permanece sendo um espaço excessivamente fechado", avaliou o ministro argentino.
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