Austrália tirará cidadania de terroristas condenados com dupla nacionalidade
Sydney (Austrália), 22 nov (EFE).- O governo da Austrália anunciou nesta quinta-feira que modificará a lei para retirar a cidadania de terroristas condenados que tenham dupla nacionalidade, independentemente da severidade da condenação.
A legislação atual só permite cancelar a nacionalidade das pessoas condenadas por terrorismo com uma pena de, pelo menos, seis anos de prisão.
O primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison, e o ministro do Interior, Peter Dutton, asseguraram que farão tudo o que esteja ao seu alcance para manter os australianos seguros, segundo um comunicado conjunto.
O anúncio acontece quase duas semanas depois do ataque terrorista ocorrido no centro de Melbourne, no qual um australiano nascido na Somália matou uma pessoa e feriu outros duas, após jogar seu veículo, carregado com garrafas de gás, em uma área comercial e depois atacar os transeuntes com uma faca.
Dutton detalhou que nove pessoas perderam a nacionalidade australiana por seus vínculos com grupos terroristas estrangeiros desde que introduziram, em 2015, a legislação que agora querem endurecer.
O governo liberal também pretende implementar um plano de Ordens Temporárias de Exclusão, similar ao que tem o Reino Unido, para poder atrasar, vigiar e controlar o retorno de jihadistas procedentes do Oriente Médio.
As autoridades australianas elevaram o alerta terrorista em setembro de 2014 e, desde então, aprovaram uma série de leis antiterroristas para prevenir atentados.
Mesmo assim, o país sofreu quatro ataques violentos desde então, frustrou mais de uma dúzia de planos para cometer atentados e deteve mais de 70 pessoas em diversas intervenções.
A legislação atual só permite cancelar a nacionalidade das pessoas condenadas por terrorismo com uma pena de, pelo menos, seis anos de prisão.
O primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison, e o ministro do Interior, Peter Dutton, asseguraram que farão tudo o que esteja ao seu alcance para manter os australianos seguros, segundo um comunicado conjunto.
O anúncio acontece quase duas semanas depois do ataque terrorista ocorrido no centro de Melbourne, no qual um australiano nascido na Somália matou uma pessoa e feriu outros duas, após jogar seu veículo, carregado com garrafas de gás, em uma área comercial e depois atacar os transeuntes com uma faca.
Dutton detalhou que nove pessoas perderam a nacionalidade australiana por seus vínculos com grupos terroristas estrangeiros desde que introduziram, em 2015, a legislação que agora querem endurecer.
O governo liberal também pretende implementar um plano de Ordens Temporárias de Exclusão, similar ao que tem o Reino Unido, para poder atrasar, vigiar e controlar o retorno de jihadistas procedentes do Oriente Médio.
As autoridades australianas elevaram o alerta terrorista em setembro de 2014 e, desde então, aprovaram uma série de leis antiterroristas para prevenir atentados.
Mesmo assim, o país sofreu quatro ataques violentos desde então, frustrou mais de uma dúzia de planos para cometer atentados e deteve mais de 70 pessoas em diversas intervenções.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso do UOL.