Governador da Caxemira indiana dissolve Parlamento e convoca eleições
Srinagar (Índia), 22 nov (EFE).- O governador da Caxemira indiana, Satya Pal Malik, dissolveu o Parlamento regional por causa da instabilidade gerada depois que duas coalizões diferentes afirmaram que tinham maioria para formar governo, o que abre a possibilidade de realização de eleições nos próximos seis meses.
"A melhor forma de agir é dissolver a Assembleia para dar estabilidade e segurança ao estado, e realizar eleições em um tempo adequado para que se forme devidamente um governo com um mandato claro", informou Malik de madrugada em comunicado.
O estado de Jammu e Caxemira foi governado por uma aliança do nacionalista hindu Bharatiya Janata Party (BJP), do primeiro-ministro Narendra Modi, e do Partido Popular Democrático (PDP) até o dia 19 de junho, quando o BJP retirou seu apoio ao PDP, provocando a renúncia do então chefe de Governo, Mehbooba Mufti.
Desde então, a região está sob "mandato do governador", uma figura simbólica nomeada pelo governo central.
Depois que Mufti e o separatista que virou político pró-Índia Sajjad Lone anunciaram que contavam com maioria para formar governo com o apoio de outras legendas, o governador afirmou que é "impossível" formar um governo "estável com a união de partidos com ideologias políticas opostas".
A dissolução do Parlamento foi amplamente criticada por todos os partidos com representação na região.
Em declarações à Agência Efe, o líder do histórico Partido do Congresso Saifuddin Soz qualificou a decisão de "inconstitucional".
A Caxemira indiana, única região de maioria muçulmana do país e com um forte movimento independentista, viveu um aumento da violência este ano e é uma das zonas mais militarizadas do mundo, com a presença de cerca de 500 mil soldados em um estado com 10 milhões de habitantes.
O Paquistão reivindica sua completa soberania desde a divisão do subcontinente em 1947 após a época colonial britânica, o que levou os dois países a travar duas guerras e vários conflitos menores por esta região situada na base do Himalaia.
"A melhor forma de agir é dissolver a Assembleia para dar estabilidade e segurança ao estado, e realizar eleições em um tempo adequado para que se forme devidamente um governo com um mandato claro", informou Malik de madrugada em comunicado.
O estado de Jammu e Caxemira foi governado por uma aliança do nacionalista hindu Bharatiya Janata Party (BJP), do primeiro-ministro Narendra Modi, e do Partido Popular Democrático (PDP) até o dia 19 de junho, quando o BJP retirou seu apoio ao PDP, provocando a renúncia do então chefe de Governo, Mehbooba Mufti.
Desde então, a região está sob "mandato do governador", uma figura simbólica nomeada pelo governo central.
Depois que Mufti e o separatista que virou político pró-Índia Sajjad Lone anunciaram que contavam com maioria para formar governo com o apoio de outras legendas, o governador afirmou que é "impossível" formar um governo "estável com a união de partidos com ideologias políticas opostas".
A dissolução do Parlamento foi amplamente criticada por todos os partidos com representação na região.
Em declarações à Agência Efe, o líder do histórico Partido do Congresso Saifuddin Soz qualificou a decisão de "inconstitucional".
A Caxemira indiana, única região de maioria muçulmana do país e com um forte movimento independentista, viveu um aumento da violência este ano e é uma das zonas mais militarizadas do mundo, com a presença de cerca de 500 mil soldados em um estado com 10 milhões de habitantes.
O Paquistão reivindica sua completa soberania desde a divisão do subcontinente em 1947 após a época colonial britânica, o que levou os dois países a travar duas guerras e vários conflitos menores por esta região situada na base do Himalaia.
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