Gravação da CIA indica envolvimento de príncipe saudita na morte de Khashoggi
Istambul, 22 nov (EFE).- A Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA, na sigla em inglês) possui uma gravação que envolve diretamente o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, no assassinato do jornalista dissidente Jamal Khashoggi no consulado saudita em Istambul, na Turquia, informou o jornal turco "Hürriyet".
A CIA teria interceptado uma conversa entre Mohammed bin Salman e seu irmão mais novo Khalid, embaixador saudita em Washington, na qual Mohammed deu instruções para "silenciar Khashoggi o mais rápido possível".
A diretora da CIA, Gina Haspel, revelou a existência da gravação às autoridades turcas durante sua visita a Ancara, segundo o "Hürriyet".
Apesar de o jornal mencionar pela primeira vez a existência de uma conversa gravada entre os dois príncipes, a CIA já tinha suspeitado de algum envolvimento do embaixador Khalid bin Salman no caso.
Segundo o jornal americano "The Washington Post", a CIA tem conhecimento de um telefonema do embaixador para Khashoggi, no qual o diplomata garantiu ao jornalista que ele não correria qualquer risco ao entrar no consulado saudita em Istambul para realizar os trâmites burocráticos necessários para seu casamento.
Khalid desmentiu essa informação, ao comentar que não falava com Khashoggi por quase um ano.
Na semana passada, a CIA já tinha divulgado sua conclusão de que o príncipe herdeiro era o principal responsável pela morte de Khashoggi que, ao que tudo indica, teria sido assassinado por uma equipe de 15 agentes sauditas após entrar no consulado no dia 2 de outubro.
A CIA teria interceptado uma conversa entre Mohammed bin Salman e seu irmão mais novo Khalid, embaixador saudita em Washington, na qual Mohammed deu instruções para "silenciar Khashoggi o mais rápido possível".
A diretora da CIA, Gina Haspel, revelou a existência da gravação às autoridades turcas durante sua visita a Ancara, segundo o "Hürriyet".
Apesar de o jornal mencionar pela primeira vez a existência de uma conversa gravada entre os dois príncipes, a CIA já tinha suspeitado de algum envolvimento do embaixador Khalid bin Salman no caso.
Segundo o jornal americano "The Washington Post", a CIA tem conhecimento de um telefonema do embaixador para Khashoggi, no qual o diplomata garantiu ao jornalista que ele não correria qualquer risco ao entrar no consulado saudita em Istambul para realizar os trâmites burocráticos necessários para seu casamento.
Khalid desmentiu essa informação, ao comentar que não falava com Khashoggi por quase um ano.
Na semana passada, a CIA já tinha divulgado sua conclusão de que o príncipe herdeiro era o principal responsável pela morte de Khashoggi que, ao que tudo indica, teria sido assassinado por uma equipe de 15 agentes sauditas após entrar no consulado no dia 2 de outubro.
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