Pelo menos 7 migrantes hondurenhos morreram desde início de caravana aos EUA
Pelo menos sete migrantes hondurenhos morreram desde o último dia 13 de outubro, quando milhares deles começaram a sair em caravana para os Estados Unidos, informou nesta quinta-feira (22) uma fonte oficial.
"Até essa data, infelizmente, sete hondurenhos que faziam parte da mobilização morreram por diversas causas, dos quais, com o apoio do governo, quatro foram repatriados a seus familiares e três estão em processo", indicou a Secretaria de Relações Exteriores de Honduras em comunicado.
A chancelaria hondurenha não repassou detalhes dos migrantes falecidos, nem a data de repatriação dos três que estão em processo, e reiterou o pedido aos migrantes para não se expor a situações de risco.
Em relação à mobilização de migrantes, o governo de Honduras também reforçou seu compromisso de atender e proteger os migrantes em situação de vulnerabilidade, especificamente na fronteira entre o México e os Estados Unidos.
Além disso, indicou que o presidente hondurenho, Juan Orlando Hernández, solicitou ao secretário-geral da ONU, António Guterres, o acompanhamento e apoio para atender aos migrantes centro-americanos que se encontram na cidade de Tijuana.
A nota oficial ainda ressalta que, "para atacar as causas da migração irregular, se requer esforços regionais sob o princípio de responsabilidade compartilhada, mas diferenciada".
Sob essa premissa, amanhã se reunirão na Guatemala ex-chanceleres desse país, El Salvador e Honduras com a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) e o chanceler designado Marcelo Ebrard, representante pessoal do presidente eleito do México, Andrés Manuel López Obrador, anunciou a chancelaria.
Por fim, lembrou aos migrantes - que dizem que se foram por falta de trabalho e pela insegurança no seu país - que atravessar de forma irregular as portas de entrada aos EUA não os torna elegíveis para se amparar à política de asilo desse país, já que atualmente as causas para se adequar a essa condição mudaram.
Pelo contrário, com as novas leis, poderiam enfrentar longos períodos e até meses de espera na fronteira, destacou a chancelaria hondurenha, além de reiterar que continuará atendendo todas as solicitações de retornos voluntários dos migrantes, garantindo um regresso digno, seguro e assistido.
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