Seul quer isenção temporária a sanções de Pyongyang para projeto conjunto
Seul, 22 nov (EFE).- A Coreia do Sul afirmou nesta quinta-feira que está negociando com os Estados Unidos e outros países na busca de uma isenção temporária às sanções impostas sobre a Coreia do Norte pelo seu programa de armas para desenvolver um projeto ferroviário conjunto.
"A respeito do estudo ferroviário conjunto, estão sendo realizadas consultas com os Estados Unidos, as Nações Unidas e outros países pertinentes", disse um funcionário do Ministério de Unificação sul-coreano à agência de notícias "Yonhap" sobre o projeto, que encontrou obstáculos nos últimos meses.
O funcionário, que falou em condição de anonimato, afirmou que o roteiro dos estudos "será determinado em consequência" dessas consultas.
As duas Coreias decidiram começar entre o final de novembro e o início de dezembro os trabalhos para modernizar e eventualmente conectar seus trens e estradas, em cumprimento com o estipulado nas cúpulas intercoreanas de abril e setembro.
O projeto foi atrasado durante meses, depois que o Comando das Nações Unidas, liderado pelos EUA, bloqueou o acesso dos materiais necessários para um estudo de campo no Norte alegando problemas de procedimento.
O bloqueio é interpretado por alguns como uma demonstração do descontentamento de Washington diante de uma possível violação das sanções impostas ao regime norte-coreano e da aceleração da cooperação intercoreana em um momento no qual as negociações sobre a desnuclearização do Norte estão aparentemente estancadas.
As duas Coreias tinham planejado realizar o início dos trabalhos ainda este mês com uma cerimônia que Seul tem como objetivo oficializar antes do final do ano.
O presidente sul-coreano, Moon Jae-in, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un, concordaram nos seus encontros de 2018 em intensificar a cooperação e os intercâmbios além das fronteiras.
Ambos líderes reafirmaram, além disso, o objetivo de conseguir uma península coreana livre de armas nucleares, um compromisso para o qual ainda não existe roteiro, o que gerou um esfriamento no diálogo Pyongyang-Washington pelas suas diferenças em torno da forma de proceder com a desnuclearização.
"A respeito do estudo ferroviário conjunto, estão sendo realizadas consultas com os Estados Unidos, as Nações Unidas e outros países pertinentes", disse um funcionário do Ministério de Unificação sul-coreano à agência de notícias "Yonhap" sobre o projeto, que encontrou obstáculos nos últimos meses.
O funcionário, que falou em condição de anonimato, afirmou que o roteiro dos estudos "será determinado em consequência" dessas consultas.
As duas Coreias decidiram começar entre o final de novembro e o início de dezembro os trabalhos para modernizar e eventualmente conectar seus trens e estradas, em cumprimento com o estipulado nas cúpulas intercoreanas de abril e setembro.
O projeto foi atrasado durante meses, depois que o Comando das Nações Unidas, liderado pelos EUA, bloqueou o acesso dos materiais necessários para um estudo de campo no Norte alegando problemas de procedimento.
O bloqueio é interpretado por alguns como uma demonstração do descontentamento de Washington diante de uma possível violação das sanções impostas ao regime norte-coreano e da aceleração da cooperação intercoreana em um momento no qual as negociações sobre a desnuclearização do Norte estão aparentemente estancadas.
As duas Coreias tinham planejado realizar o início dos trabalhos ainda este mês com uma cerimônia que Seul tem como objetivo oficializar antes do final do ano.
O presidente sul-coreano, Moon Jae-in, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un, concordaram nos seus encontros de 2018 em intensificar a cooperação e os intercâmbios além das fronteiras.
Ambos líderes reafirmaram, além disso, o objetivo de conseguir uma península coreana livre de armas nucleares, um compromisso para o qual ainda não existe roteiro, o que gerou um esfriamento no diálogo Pyongyang-Washington pelas suas diferenças em torno da forma de proceder com a desnuclearização.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.