Ataques jihadistas deixam pelo menos 11 mortos em Moçambique
Maputo, 23 nov (EFE).- Pelo menos 11 pessoas morreram ontem à noite no norte de Moçambique em ataques atribuído à organização jihadista Al-Shabab, que não tem relação com o grupo homônimo da Somália, informaram nesta sexta-feira à Agência Efe moradores locais.
Um primeiro ataque ocorreu na aldeia de Chicuaia Velha, distrito de Nangade, na província de Cabo Delgado, onde nove civis, incluindo mulheres e crianças, foram assassinados e mais de 40 casas foram queimadas. Depois, na mesma província, os criminosos mataram um adulto na cidade de Lukwamba e outro em Litingina.
Moradores disseram à Efe por telefone que os terroristas usaram espadas e facas para atacar às vítimas. As autoridades administrativas e policiais da região não confirmaram os ataques, mas também não desmentiram.
Esta semana, 189 pessoas foram acusadas na província de Cabo Delgado de integrar a Al-Shabab moçambicana.
Desde outubro de 2017, os jihadistas protagonizam ataques a civis e militares, com mais de 100 mortos no norte do país, onde ficam grandes jazidas de gás natural e petróleo com concessões a multinacionais.
Embora diga, da mesma forma que seu homônimo somali, que defende a ideologia islâmica, um estudo acadêmico publicado este ano afirma que a Al-Shabab de Moçambique busca desestabilizar o país e dar espaço para o comércio ilegal de madeira, marfim e rubi, que gera milhões de dólares todos os anos.
Um primeiro ataque ocorreu na aldeia de Chicuaia Velha, distrito de Nangade, na província de Cabo Delgado, onde nove civis, incluindo mulheres e crianças, foram assassinados e mais de 40 casas foram queimadas. Depois, na mesma província, os criminosos mataram um adulto na cidade de Lukwamba e outro em Litingina.
Moradores disseram à Efe por telefone que os terroristas usaram espadas e facas para atacar às vítimas. As autoridades administrativas e policiais da região não confirmaram os ataques, mas também não desmentiram.
Esta semana, 189 pessoas foram acusadas na província de Cabo Delgado de integrar a Al-Shabab moçambicana.
Desde outubro de 2017, os jihadistas protagonizam ataques a civis e militares, com mais de 100 mortos no norte do país, onde ficam grandes jazidas de gás natural e petróleo com concessões a multinacionais.
Embora diga, da mesma forma que seu homônimo somali, que defende a ideologia islâmica, um estudo acadêmico publicado este ano afirma que a Al-Shabab de Moçambique busca desestabilizar o país e dar espaço para o comércio ilegal de madeira, marfim e rubi, que gera milhões de dólares todos os anos.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.