Governo tcheco supera moção de censura contra primeiro-ministro
Praga, 23 nov (EFE).- O Governo de coalizão da República Tcheca, formado pelos populistas do primeiro-ministro Andrej Babis (ANO) e sociais-democratas, superou nesta sexta-feira a moção de censura apresentada por seis partidos de oposição, que não aceitam que um chefe de Governo investigado por fraude siga no cargo.
A moção foi apoiada por 92 legisladores, mas para prosperar era necessário o apoio de pelo menos 101 dos 200 deputados que compõem a Câmara baixa.
O magnata agroindustrial Babis, um dos homens mais ricos do país, é investigado por ter se beneficiado de 2 milhões de euros de um programa europeu de ajuda a pequenas e médias empresas, quantia que já foi devolvida a Bruxelas após um requerimento do Escritório Antifraude (OLAF).
O escândalo se agravou recentemente depois que um dos filhos do primeiro-ministro assegurou que seu pai organizou seu sequestro à península da Crimeia para evitar que prestasse depoimento na causa.
Como consequência destas suspeitas, a Procuradoria-Geral decidiu abrir uma segunda causa contra Babis, que foi privado de sua imunidade parlamentar para ser investigado, e está ainda pendente de uma acusação judicial.
Em seu discurso, Babis afirmou que o Executivo não tem nenhum motivo para apresentar a renúncia.
"Podemos ser um dos Governos mais bem-sucedidos. Trabalhamos sério, sete dias por semana", afirmou o primeiro-ministro, que lidera um bipartido em minoria, mas com o apoio parlamentar dos comunistas.
Superar o trâmite de hoje foi possível após a decisão dos sociais-democratas de deixar a sala durante a votação para demonstrar apoio ao Governo ao mesmo tempo que questionam o chefe de Executivo, que é visto como um empecilho para o trabalho da coalizão.
"O projeto governamental tem a nossa confiança, mas a parceria está abalada pela situação pessoal do primeiro-ministro", reconheceu o líder social-democrata e ministro de Interior, Khan Hamacek, após a votação.
A moção foi apoiada por 92 legisladores, mas para prosperar era necessário o apoio de pelo menos 101 dos 200 deputados que compõem a Câmara baixa.
O magnata agroindustrial Babis, um dos homens mais ricos do país, é investigado por ter se beneficiado de 2 milhões de euros de um programa europeu de ajuda a pequenas e médias empresas, quantia que já foi devolvida a Bruxelas após um requerimento do Escritório Antifraude (OLAF).
O escândalo se agravou recentemente depois que um dos filhos do primeiro-ministro assegurou que seu pai organizou seu sequestro à península da Crimeia para evitar que prestasse depoimento na causa.
Como consequência destas suspeitas, a Procuradoria-Geral decidiu abrir uma segunda causa contra Babis, que foi privado de sua imunidade parlamentar para ser investigado, e está ainda pendente de uma acusação judicial.
Em seu discurso, Babis afirmou que o Executivo não tem nenhum motivo para apresentar a renúncia.
"Podemos ser um dos Governos mais bem-sucedidos. Trabalhamos sério, sete dias por semana", afirmou o primeiro-ministro, que lidera um bipartido em minoria, mas com o apoio parlamentar dos comunistas.
Superar o trâmite de hoje foi possível após a decisão dos sociais-democratas de deixar a sala durante a votação para demonstrar apoio ao Governo ao mesmo tempo que questionam o chefe de Executivo, que é visto como um empecilho para o trabalho da coalizão.
"O projeto governamental tem a nossa confiança, mas a parceria está abalada pela situação pessoal do primeiro-ministro", reconheceu o líder social-democrata e ministro de Interior, Khan Hamacek, após a votação.
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