Médicos cubanos começam a deixar o Brasil para retornar à ilha
Brasília, 22 nov (EFE).- Um grupo de 200 médicos cubanos, do total de 8.332 que trabalhavam no Brasil, voltou nesta quinta-feira ao seu país, tal como decidiram as autoridades de Havana devido a polêmicas declarações do presidente eleito, Jair Bolsonaro.
O primeiro voo com os profissionais cubanos partiu do aeroporto de Brasília, de onde sairá outro avião durante a madrugada desta sexta-feira, também com 200 médicos a bordo.
Cuba anunciou na semana passada sua decisão de deixar o programa Mais Médicos, por meio do qual mantinha seus profissionais no Brasil, em protesto contra declarações de Bolsonaro, que classificou os médicos cubanos como "escravos" de uma "ditadura".
Os voluntários cubanos chegaram ao país em 2013, por meio de um convênio tripartite com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPS), segundo o qual os médicos recebiam 30% do seu salário no Brasil e o restante era destinado ao governo de Havana.
Isso foi considerado "inaceitável" por Bolsonaro, que durante sua campanha discursou contra o "comunismo" que, em sua opinião, na América Latina está encarnado em Cuba e Venezuela.
Ao contrário dessa suposta imagem de "escravos", os médicos cubanos se mostravam com sentimentos divididos no aeroporto de Brasília, enquanto esperavam para embarcar.
A maioria evitou conversar com a imprensa, mas alguns falaram sobre essa dúbia sensação de tristeza, por deixar um país que os acolheu "com carinho", e "alegria" de retornar pra casa.
No compartimento de bagagem do avião que os levou de volta, ia todo tipo de objetos que levavam consigo após terem passado anos no Brasil.
Televisores, fogões e até colchões, muitos embalados com bandeiras de Cuba e do Brasil, assim como todo tipo de utensílios e "lembranças" para seus familiares que esperam na ilha caribenha, à qual alguns levaram ainda alguns animais de estimação, como cachorros e gatos.
O primeiro voo com os profissionais cubanos partiu do aeroporto de Brasília, de onde sairá outro avião durante a madrugada desta sexta-feira, também com 200 médicos a bordo.
Cuba anunciou na semana passada sua decisão de deixar o programa Mais Médicos, por meio do qual mantinha seus profissionais no Brasil, em protesto contra declarações de Bolsonaro, que classificou os médicos cubanos como "escravos" de uma "ditadura".
Os voluntários cubanos chegaram ao país em 2013, por meio de um convênio tripartite com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPS), segundo o qual os médicos recebiam 30% do seu salário no Brasil e o restante era destinado ao governo de Havana.
Isso foi considerado "inaceitável" por Bolsonaro, que durante sua campanha discursou contra o "comunismo" que, em sua opinião, na América Latina está encarnado em Cuba e Venezuela.
Ao contrário dessa suposta imagem de "escravos", os médicos cubanos se mostravam com sentimentos divididos no aeroporto de Brasília, enquanto esperavam para embarcar.
A maioria evitou conversar com a imprensa, mas alguns falaram sobre essa dúbia sensação de tristeza, por deixar um país que os acolheu "com carinho", e "alegria" de retornar pra casa.
No compartimento de bagagem do avião que os levou de volta, ia todo tipo de objetos que levavam consigo após terem passado anos no Brasil.
Televisores, fogões e até colchões, muitos embalados com bandeiras de Cuba e do Brasil, assim como todo tipo de utensílios e "lembranças" para seus familiares que esperam na ilha caribenha, à qual alguns levaram ainda alguns animais de estimação, como cachorros e gatos.
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