Prefeito de Tijuana declara crise humanitária devido à caravana de migrantes
Tijuana (México), 22 nov (EFE).- O prefeito de Tijuana, Juan Manuel Gastélum, declarou nesta quinta-feira o estado de crise humanitária nesta cidade mexicana diante da necessidade de recursos para atender aos milhares de integrantes da caravana migrante centro-americana.
"Não vou comprometer os serviços públicos, não vou gastar o dinheiro dos tijuanenses, não vou dever a Tijuana porque não fizemos isso nestes dois anos", disse o prefeito sobre a situação na cidade desde a chegada dos migrantes em seu percurso rumo aos Estados Unidos.
Gastélum afirmou que o custo da atenção aos migrantes, pouco mais de 4.000 chegados desde a semana passada, "ascende a mais de 500.000 de pesos (US$ 24.800)".
Por isso, o prefeito anunciou que pedirá assistência humanitária ao governo federal mexicano e a entidades internacionais como as Nações Unidas e a Convenção Americana de Direitos Humanos.
Nesse sentido, criticou a Secretária de Governo do México por ter deixado Tijuana "sozinha" na questão da caravana, quando as leis assinalam que este orgão era responsável por abordar a situação desde o princípio.
Na semana anterior, Gastélum, do conservador Partido Ação Nacional, emitiu mensagens xenófobas e racistas contra os migrantes e declarou que "Tijuana é uma cidade de migrantes, mas não os queremos desta maneira".
Por sua parte, as autoridades informaram que 108 pessoas de origem centro-americana foram detidas, 104 das quais receberam sanções administrativas, e quatro foram apresentadas à promotoria por crimes de roubo, brigas e desacato à autoridade.
Os demais foram detidos por crimes de posse de droga, embriaguez em via pública e causar distúrbios, explicou o titular da Secretaria de Segurança Pública Municipal (SSPM), Marco Antonio Sotomayor.
"A maioria dos integrantes da caravana migrante buscam melhorar a sua forma de viver, no entanto, devo dizer que outros tantos, que seguramente estão em menor número, foram detidos pela Polícia Municipal, principalmente por posse de drogas, ingerir bebidas embriagantes na via pública e causar distúrbios" detalhou.
Sotomayor reiterou ainda que não haverá tolerância para os que infrinjam a lei em Tijuana, "sejam migrantes centro-americanos, mexicanos ou visitantes americanos".
"Não vou comprometer os serviços públicos, não vou gastar o dinheiro dos tijuanenses, não vou dever a Tijuana porque não fizemos isso nestes dois anos", disse o prefeito sobre a situação na cidade desde a chegada dos migrantes em seu percurso rumo aos Estados Unidos.
Gastélum afirmou que o custo da atenção aos migrantes, pouco mais de 4.000 chegados desde a semana passada, "ascende a mais de 500.000 de pesos (US$ 24.800)".
Por isso, o prefeito anunciou que pedirá assistência humanitária ao governo federal mexicano e a entidades internacionais como as Nações Unidas e a Convenção Americana de Direitos Humanos.
Nesse sentido, criticou a Secretária de Governo do México por ter deixado Tijuana "sozinha" na questão da caravana, quando as leis assinalam que este orgão era responsável por abordar a situação desde o princípio.
Na semana anterior, Gastélum, do conservador Partido Ação Nacional, emitiu mensagens xenófobas e racistas contra os migrantes e declarou que "Tijuana é uma cidade de migrantes, mas não os queremos desta maneira".
Por sua parte, as autoridades informaram que 108 pessoas de origem centro-americana foram detidas, 104 das quais receberam sanções administrativas, e quatro foram apresentadas à promotoria por crimes de roubo, brigas e desacato à autoridade.
Os demais foram detidos por crimes de posse de droga, embriaguez em via pública e causar distúrbios, explicou o titular da Secretaria de Segurança Pública Municipal (SSPM), Marco Antonio Sotomayor.
"A maioria dos integrantes da caravana migrante buscam melhorar a sua forma de viver, no entanto, devo dizer que outros tantos, que seguramente estão em menor número, foram detidos pela Polícia Municipal, principalmente por posse de drogas, ingerir bebidas embriagantes na via pública e causar distúrbios" detalhou.
Sotomayor reiterou ainda que não haverá tolerância para os que infrinjam a lei em Tijuana, "sejam migrantes centro-americanos, mexicanos ou visitantes americanos".
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