Bahrein acusa Irã de propagar rumores para interferir nas eleições
Manama, 24 nov (EFE).- O governo do Bahrein acusou o Irã de propagar rumores com o objetivo de interferir nas eleições parlamentares e municipais que estão sendo realizadas no país ao longo deste sábado.
A Direção Geral de Anticorrupção e Segurança Econômica e Eletrônica do Ministério do Interior afirmou que o Irã é a "fonte" de 40 mil mensagens eletrônicas que pretendem "perturbar" o pleito, segundo a agência oficial "BNA".
As mensagens que foram enviadas aos cidadãos informavam que os seus nomes não constavam na lista de eleitores, de acordo com o comunicado.
O órgão rastreou os números que enviaram essas mensagens e averiguou que os responsáveis são indivíduos no Bahrein e no Irã "que hackearam vários servidores para realizar o ato ilegal".
Os clérigos xiitas do Bahrein convocaram um boicote às eleições, nas quais foi proibida a participação de candidatos opositores.
O governo aprovou em maio uma lei para proibir a participação dos membros de partidos políticos dissolvidos, o que afeta as principais forças opositoras, Al Wefaq, Waad e Amal, que foram ilegalizados por terem participado dos protestos de 2011.
De acordo com dados oficiais, cerca de 365 mil pessoas foram convocadas às urnas para escolher entre 293 candidatos para as 40 cadeiras do Parlamento. Também serão eleitos 30 dos 137 candidatos aos cargos de prefeito.
Caso seja necessário, o segundo turno das eleições será realizado no dia 1º de dezembro. O Poder Legislativo do Bahrein é bicameral, com um Parlamento eleito cada quatro anos em pleito, enquanto os 40 membros do Conselho da Shura (Senado) são designados pelo rei.
A Direção Geral de Anticorrupção e Segurança Econômica e Eletrônica do Ministério do Interior afirmou que o Irã é a "fonte" de 40 mil mensagens eletrônicas que pretendem "perturbar" o pleito, segundo a agência oficial "BNA".
As mensagens que foram enviadas aos cidadãos informavam que os seus nomes não constavam na lista de eleitores, de acordo com o comunicado.
O órgão rastreou os números que enviaram essas mensagens e averiguou que os responsáveis são indivíduos no Bahrein e no Irã "que hackearam vários servidores para realizar o ato ilegal".
Os clérigos xiitas do Bahrein convocaram um boicote às eleições, nas quais foi proibida a participação de candidatos opositores.
O governo aprovou em maio uma lei para proibir a participação dos membros de partidos políticos dissolvidos, o que afeta as principais forças opositoras, Al Wefaq, Waad e Amal, que foram ilegalizados por terem participado dos protestos de 2011.
De acordo com dados oficiais, cerca de 365 mil pessoas foram convocadas às urnas para escolher entre 293 candidatos para as 40 cadeiras do Parlamento. Também serão eleitos 30 dos 137 candidatos aos cargos de prefeito.
Caso seja necessário, o segundo turno das eleições será realizado no dia 1º de dezembro. O Poder Legislativo do Bahrein é bicameral, com um Parlamento eleito cada quatro anos em pleito, enquanto os 40 membros do Conselho da Shura (Senado) são designados pelo rei.
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