Ruanda repatria mais de 700 ex-rebeldes do grupo insurgente hutu FDLR
Kigali, 24 nov (EFE).- Cerca de 750 ex-rebeldes, a maioria mulheres e crianças, do grupo insurgente hutu Forças Democráticas pela Libertação de Ruanda (FDLR) foram repatriados após deixarem a República Democrática do Congo (RDC), confirmaram neste sábado à Agência Efe fontes da comissão encarregada da reintegração.
"Até agora recebemos 746 ex-combatentes do FDLR e familiares", explicou à Efe Séraphine Mukantabana, presidente da Comissão de Desmobilização e Reintegração de Ruanda (RDRC).
Do total de pessoas repatriadas, "317 são homens ex-combatentes, 95 mulheres e 334 são crianças. Esperamos mais de 800 (adicionais)", acrescentou Séraphine, em referência aos ex-integrantes da insurgência leal ao regime responsável pelo genocídio tutsi de 1994.
O governo de Ruanda também confirmou a notícia através do Twitter e afirmou que estes ex-combatentes retornarão graças a um esforço regional desenvolvido durante os últimos dois anos, junto à ONU, com o objetivo de repatriar todos os rebeldes.
"Os chefes de Estado regionais deram o prazo para a repatriação sem precondições dos combatentes desarmados do FDLR e seus dependentes situados em campos de passagem no leste da RDC até 20 de outubro de 2018", lembrou o governo ruandês.
Analistas locais assinalam que esta repatriação é uma boa notícia para os esforços de paz na região.
"É muito bom para a paz na região. Também demonstra o quão debilitadas e esgotadas estão as forças das FDLR", disse à Efe o analista local e catedrático da Universidade de Ruanda Christopher Kayumba.
As FDLR são formadas por hutus que fugiram da perseguição do governo ruandês em represália pelo genocídio de 1994 contra os tutsis e que foram amparados no então chamado Zaire (hoje RDC), governado pelo ditador Mobutu Sésé Seko.
A repatriação dos rebeldes desafiliados é um compromisso alcançado no seio da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC, na sigla em inglês) e a Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (ICGLR) a fim de encontrar soluções para a grave situação de insegurança na RDC.
"Até agora recebemos 746 ex-combatentes do FDLR e familiares", explicou à Efe Séraphine Mukantabana, presidente da Comissão de Desmobilização e Reintegração de Ruanda (RDRC).
Do total de pessoas repatriadas, "317 são homens ex-combatentes, 95 mulheres e 334 são crianças. Esperamos mais de 800 (adicionais)", acrescentou Séraphine, em referência aos ex-integrantes da insurgência leal ao regime responsável pelo genocídio tutsi de 1994.
O governo de Ruanda também confirmou a notícia através do Twitter e afirmou que estes ex-combatentes retornarão graças a um esforço regional desenvolvido durante os últimos dois anos, junto à ONU, com o objetivo de repatriar todos os rebeldes.
"Os chefes de Estado regionais deram o prazo para a repatriação sem precondições dos combatentes desarmados do FDLR e seus dependentes situados em campos de passagem no leste da RDC até 20 de outubro de 2018", lembrou o governo ruandês.
Analistas locais assinalam que esta repatriação é uma boa notícia para os esforços de paz na região.
"É muito bom para a paz na região. Também demonstra o quão debilitadas e esgotadas estão as forças das FDLR", disse à Efe o analista local e catedrático da Universidade de Ruanda Christopher Kayumba.
As FDLR são formadas por hutus que fugiram da perseguição do governo ruandês em represália pelo genocídio de 1994 contra os tutsis e que foram amparados no então chamado Zaire (hoje RDC), governado pelo ditador Mobutu Sésé Seko.
A repatriação dos rebeldes desafiliados é um compromisso alcançado no seio da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC, na sigla em inglês) e a Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (ICGLR) a fim de encontrar soluções para a grave situação de insegurança na RDC.
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