Começa cúpula para que membros da UE deem seu apoio ao acordo do "Brexit"
Bruxelas, 25 nov (EFE).- A cúpula dos 27 chefes de Estado e de Governo dos países que permanecerão na União Europeia (UE) após a saída do Reino Unido começou neste domingo às 09h55 (hora de Bruxelas, 6h55 de Brasília), um encontro no qual os líderes darão o seu apoio político aos textos legais do "Brexit" estipulados pelos negociadores.
Uma vez dado o sinal verde a estes documentos, os 27 líderes se reunirão com a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, para "considerar de forma conjunta os próximos passos".
O presidente da Comissão Europeia (CE), Jean-Claude Juncker, considerou em sua chegada à cúpula que hoje é "um dia triste" e acrescentou que "não há divórcios suaves", embora tenha feito "o possível para que este divórcio saia da forma mais suave possível".
"Ver um país como o Reino Unido sair da UE não é um momento de alegria nem de celebração, é um momento triste e uma tragédia", afirmou o político luxemburguês, que pediu a Westminster que aprove o acordo conseguido porque é "o melhor possível" que conseguirá da do bloco.
Para o presidente da França, Emmanuel Macron, hoje "não é um dia que temos que estar felizes nem de luto", mas a UE, que segundo ele precisa de uma refundação "profunda", deve mostrar "dignidade, união e responsabilidade".
O negociador europeu para o "Brexit", Michel Barnier, disse por sua vez que o acordo pactuado com Londres é "um passo necessário para construir a confiança entre o Reino Unido e a UE" e pediu que "esta associação ambiciosa e sem precedentes seja construída na fase seguinte".
O primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, considerou que o resultado das negociações do "Brexit" é "aceitável" para a UE e para o Reino Unido, "dado o contexto" da saída britânica, que disse "odiar".
O primeiro-ministro da Irlanda, Leo Varadkar, afirmou que após mais de dois anos negociando para ter um acordo "que protege nossos interesses e economia", foi alcançado um pacto "que garante a saída ordenada do Reino Unido".
"Continuaremos tendo um comércio sem tarifas entre o Reino Unido e a Irlanda, o que é muito importante para nós", acrescentou.
O acordo de saída, ao qual os líderes dos 27 países que permanecerão na UE darão sinal verde hoje, ainda precisa do apoio da Eurocâmara, que votará o texto em "janeiro ou fevereiro", confirmou o presidente do Parlamento Europeu (PE), Antonio Tajani.
Tajani qualificou o pacto do "Brexit" como "bom para a UE e para o Reino Unido" e, perguntado sobre se teme a rejeição do Parlamento britânico ao texto, disse que prefere "ser otimista".
O Parlamento de Westminster, onde May não tem maioria, deve também ratificar o texto do acordo de saída, um processo que será iniciado no mês de dezembro na Câmara dos Comuns.
A presidente da Lituânia, Dalia Grybauskaité, disse que "tudo pode acontecer" se o Parlamento de Westminster rejeitar o acordo e, nesse sentido, falou de vários possíveis cenários, entre eles um novo referendo, a convocação de eleições no Reino Unido ou o pedido para retomar negociações.
Uma vez dado o sinal verde a estes documentos, os 27 líderes se reunirão com a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, para "considerar de forma conjunta os próximos passos".
O presidente da Comissão Europeia (CE), Jean-Claude Juncker, considerou em sua chegada à cúpula que hoje é "um dia triste" e acrescentou que "não há divórcios suaves", embora tenha feito "o possível para que este divórcio saia da forma mais suave possível".
"Ver um país como o Reino Unido sair da UE não é um momento de alegria nem de celebração, é um momento triste e uma tragédia", afirmou o político luxemburguês, que pediu a Westminster que aprove o acordo conseguido porque é "o melhor possível" que conseguirá da do bloco.
Para o presidente da França, Emmanuel Macron, hoje "não é um dia que temos que estar felizes nem de luto", mas a UE, que segundo ele precisa de uma refundação "profunda", deve mostrar "dignidade, união e responsabilidade".
O negociador europeu para o "Brexit", Michel Barnier, disse por sua vez que o acordo pactuado com Londres é "um passo necessário para construir a confiança entre o Reino Unido e a UE" e pediu que "esta associação ambiciosa e sem precedentes seja construída na fase seguinte".
O primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, considerou que o resultado das negociações do "Brexit" é "aceitável" para a UE e para o Reino Unido, "dado o contexto" da saída britânica, que disse "odiar".
O primeiro-ministro da Irlanda, Leo Varadkar, afirmou que após mais de dois anos negociando para ter um acordo "que protege nossos interesses e economia", foi alcançado um pacto "que garante a saída ordenada do Reino Unido".
"Continuaremos tendo um comércio sem tarifas entre o Reino Unido e a Irlanda, o que é muito importante para nós", acrescentou.
O acordo de saída, ao qual os líderes dos 27 países que permanecerão na UE darão sinal verde hoje, ainda precisa do apoio da Eurocâmara, que votará o texto em "janeiro ou fevereiro", confirmou o presidente do Parlamento Europeu (PE), Antonio Tajani.
Tajani qualificou o pacto do "Brexit" como "bom para a UE e para o Reino Unido" e, perguntado sobre se teme a rejeição do Parlamento britânico ao texto, disse que prefere "ser otimista".
O Parlamento de Westminster, onde May não tem maioria, deve também ratificar o texto do acordo de saída, um processo que será iniciado no mês de dezembro na Câmara dos Comuns.
A presidente da Lituânia, Dalia Grybauskaité, disse que "tudo pode acontecer" se o Parlamento de Westminster rejeitar o acordo e, nesse sentido, falou de vários possíveis cenários, entre eles um novo referendo, a convocação de eleições no Reino Unido ou o pedido para retomar negociações.
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