Presidente da Ucrânia proporá ao Parlamento que imponha estado de exceção
Kiev, 26 nov (EFE).- O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, anunciou neste domingo que proporá à Rada Suprema ou Parlamento que aprove a imposição do estado de exceção após a captura de três navios da Marinha ucraniana por parte da Guarda-Costeira da Rússia no mar Negro perto da Crimeia.
"Como presidente e como comandante-em-chefe das Forças Armadas da Ucrânia e em conformidade com a Constituição decidi apoiar a proposta do Comitê Militar", disse Poroshenko durante a reunião do Conselho de Segurança Nacional e Defesa (CSND), segundo a imprensa local.
Poroshenko, que espera que o Parlamento aprove rapidamente sua proposta, precisou que o estado de exceção não inclui obrigatoriamente a mobilização do Exército, embora tenha acrescentado que "é preciso estar preparados".
Ele também disse que o estado de exceção não representa a introdução de dificuldades aos direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos.
O secretário do CSND, Alexander Turchinov, propôs que o estado de exceção esteja em vigor durante 60 dias a fim de criar as condições para repelir uma possível "agressão militar" e qualquer ameaça à independência e integridade territoriais.
"Falamos do perigo de uma provocação não só nos mares Negro e Azov, mas também em terra. Vemos os intensos preparativos das unidades militares russas que ficam perto das nossas fronteiras norte, leste e sul", destacou Poroshenko.
Lembrou que esta é a primeira vez que a Rússia ataca abertamente a Ucrânia, já que até agora o tinha feito "secretamente" por meio de métodos de guerra híbrida.
Por sua vez, o ministro de Exteriores ucraniano, Pavel Klimkin, tachou a captura dos navios ucranianos, no qual ficaram feridos seis militares, de "ato de agressão".
"Agora temos uma agressão em território da Ucrânia e também uma guerra com a Rússia em águas neutras", comentou Klimklin.
O Serviço Federal de Segurança (FSB, antiga KGB) da Rússia confirmou em torno da meia-noite de domingo a segunda-feira a captura na tarde do domingo de três lanchas, além de um rebocador em águas territoriais russas e quando realizavam "manobras perigosas", algo que Kiev nega.
A Ucrânia diz que seus navios foram aprisionados em águas neutras quando retornavam a porto de Odessa no mar Negro do que tinham partido na manhã do domingo.
O FSB também admitiu ter aberto fogo contra os navios ucranianos para obrigá-los a parar e acrescentou que sua Guarda-Costeira atenderam os tripulantes ucranianos feridos e que "sua vida não corre perigo".
A Ucrânia já tinha acusado esta manhã a uma lancha Guarda-Costeira russa de atacar um dos seus rebocadores quando este circunavegava esta manhã a península da Crimeia.
Apesar das advertências russas, a frota ucraniana seguiu seu curso com destino ao mar de Azov, motivo pelo que as autoridades portuárias fecharam o estreito de Kerch.
A Rússia acusou a Ucrânia de tentar provocar "uma situação de conflito na região", enquanto a Chancelaria ucraniana pediu à comunidade internacional que condene as agressões russas.
"Como presidente e como comandante-em-chefe das Forças Armadas da Ucrânia e em conformidade com a Constituição decidi apoiar a proposta do Comitê Militar", disse Poroshenko durante a reunião do Conselho de Segurança Nacional e Defesa (CSND), segundo a imprensa local.
Poroshenko, que espera que o Parlamento aprove rapidamente sua proposta, precisou que o estado de exceção não inclui obrigatoriamente a mobilização do Exército, embora tenha acrescentado que "é preciso estar preparados".
Ele também disse que o estado de exceção não representa a introdução de dificuldades aos direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos.
O secretário do CSND, Alexander Turchinov, propôs que o estado de exceção esteja em vigor durante 60 dias a fim de criar as condições para repelir uma possível "agressão militar" e qualquer ameaça à independência e integridade territoriais.
"Falamos do perigo de uma provocação não só nos mares Negro e Azov, mas também em terra. Vemos os intensos preparativos das unidades militares russas que ficam perto das nossas fronteiras norte, leste e sul", destacou Poroshenko.
Lembrou que esta é a primeira vez que a Rússia ataca abertamente a Ucrânia, já que até agora o tinha feito "secretamente" por meio de métodos de guerra híbrida.
Por sua vez, o ministro de Exteriores ucraniano, Pavel Klimkin, tachou a captura dos navios ucranianos, no qual ficaram feridos seis militares, de "ato de agressão".
"Agora temos uma agressão em território da Ucrânia e também uma guerra com a Rússia em águas neutras", comentou Klimklin.
O Serviço Federal de Segurança (FSB, antiga KGB) da Rússia confirmou em torno da meia-noite de domingo a segunda-feira a captura na tarde do domingo de três lanchas, além de um rebocador em águas territoriais russas e quando realizavam "manobras perigosas", algo que Kiev nega.
A Ucrânia diz que seus navios foram aprisionados em águas neutras quando retornavam a porto de Odessa no mar Negro do que tinham partido na manhã do domingo.
O FSB também admitiu ter aberto fogo contra os navios ucranianos para obrigá-los a parar e acrescentou que sua Guarda-Costeira atenderam os tripulantes ucranianos feridos e que "sua vida não corre perigo".
A Ucrânia já tinha acusado esta manhã a uma lancha Guarda-Costeira russa de atacar um dos seus rebocadores quando este circunavegava esta manhã a península da Crimeia.
Apesar das advertências russas, a frota ucraniana seguiu seu curso com destino ao mar de Azov, motivo pelo que as autoridades portuárias fecharam o estreito de Kerch.
A Rússia acusou a Ucrânia de tentar provocar "uma situação de conflito na região", enquanto a Chancelaria ucraniana pediu à comunidade internacional que condene as agressões russas.
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