Rebeldes negam ter gás de cloro e acusam Síria de querer quebrar acordo
Cairo, 25 nov (EFE).- Os grupos opositores negaram neste domingo ter atacado a cidade de Aleppo com gás de cloro, ao garantirem que não têm armas desse tipo, e acusaram o governo de querer acabar com o acordo entre Turquia e Rússia que criou uma zona desmilitarizada no norte da Síria.
"A acusação do regime (sírio) de que os opositores usaram gás tóxico é uma mentira. A oposição não tem a capacidade de ter esse tipo de arma", disse à Agência Efe o líder do Exército da Vitória, Abdel Muin al Masri, cujo grupo opera sob o guarda-chuva do opositor Exército Livre Sírio (ELS).
O governo sírio acusou os rebeldes do ataque ocorrido na noite de sábado com gás de cloro contra três bairros residenciais da cidade de Aleppo. Pelo menos 107 civis foram internados com sintomas de intoxicação, segundo fontes dos serviços de saúde citadas pela televisão pública e pela agência oficial "Sana".
Segundo os cálculos da ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos, 94 pessoas necessitaram atendimento médico e 31 delas permanecem hospitalizadas pelos efeitos do gás.
A aviação russa bombardeou neste domingo várias áreas na periferia de Aleppo situadas dentro da zona desmilitarizada pactuada em 17 de setembro entre Turquia e Rússia ao redor da província de Idlib, o último foco de resistência opositora em Síria. Esse foi o primeiro ataque na zona desmilitarizada desde a assinatura do acordo, segundo o Observatório Sírio.
O Ministério da Defesa russo assumiu o bombardeio e afirmou que a ação destruiu posições dos grupos "que supostamente fizeram o ataque químico contra Aleppo.
Masri afirmou que é o "regime que usa esses ataques químicos e diversas armas contra o povo sírio", algo que "não é novo", segundo ele.
Mustafa Sejari, um dos líderes do ELS, afirmou pelo Twitter que a acusação do governo sírio busca "minar o acordo de Sochi", já que o suposto ataque aconteceu perto de uma faixa de segurança.
"A acusação do regime (sírio) de que os opositores usaram gás tóxico é uma mentira. A oposição não tem a capacidade de ter esse tipo de arma", disse à Agência Efe o líder do Exército da Vitória, Abdel Muin al Masri, cujo grupo opera sob o guarda-chuva do opositor Exército Livre Sírio (ELS).
O governo sírio acusou os rebeldes do ataque ocorrido na noite de sábado com gás de cloro contra três bairros residenciais da cidade de Aleppo. Pelo menos 107 civis foram internados com sintomas de intoxicação, segundo fontes dos serviços de saúde citadas pela televisão pública e pela agência oficial "Sana".
Segundo os cálculos da ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos, 94 pessoas necessitaram atendimento médico e 31 delas permanecem hospitalizadas pelos efeitos do gás.
A aviação russa bombardeou neste domingo várias áreas na periferia de Aleppo situadas dentro da zona desmilitarizada pactuada em 17 de setembro entre Turquia e Rússia ao redor da província de Idlib, o último foco de resistência opositora em Síria. Esse foi o primeiro ataque na zona desmilitarizada desde a assinatura do acordo, segundo o Observatório Sírio.
O Ministério da Defesa russo assumiu o bombardeio e afirmou que a ação destruiu posições dos grupos "que supostamente fizeram o ataque químico contra Aleppo.
Masri afirmou que é o "regime que usa esses ataques químicos e diversas armas contra o povo sírio", algo que "não é novo", segundo ele.
Mustafa Sejari, um dos líderes do ELS, afirmou pelo Twitter que a acusação do governo sírio busca "minar o acordo de Sochi", já que o suposto ataque aconteceu perto de uma faixa de segurança.
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