UE insta Rússia a reabrir estreito de Kerch e diminuir tensão com a Ucrânia
Bruxelas, 25 nov (EFE).- A alta representante da União Europeia (UE) para a Política Externa, Federica Mogherini, pediu para que a Rússia normalize a liberdade de circulação no estreito de Kerch, que separa os mares Negro e de Azov, e diminua a tensão após um incidente envolvendo uma embarcação da Ucrânia.
"Esperamos que a Rússia restaure a liberdade no estreito de Kerch e urgimos para que todos ajam com a maior contenção para diminuir a tensão imediatamente", afirmou uma porta-voz de Mogherini em comunicado.
A Marinha ucraniana acusou a Rússia de capturar embarcações e ferir com tiros tripulantes de um dos seus navios, a lancha Berdiansk, que seguia rumo ao estreito.
"As tensões no mar de Azov e no estreito de Kerch aumentaram perigosamente hoje", disse a porta-voz em referência ao incidente, após o qual as autoridades russas fecharam o estreito.
Mogherini lembrou que a situação no mar de Azov mostra como a instabilidade e tensões podem tomar conta quando "não se atende às normas básicas de cooperação internacional".
Nesse ponto, lembrou que a construção da ponte de Kerch aconteceu sem o consentimento da Ucrânia, o que constitui "outra violação da soberania e da integridade territorial da Ucrânia".
"A União Europeia não reconhece e não reconhecerá a anexação ilegal da península da Crimeia por parte da Rússia", ressaltou o comunicado.
O ataque de hoje, que aconteceu após a Rússia acusar uma embarcação ucraniana de violar as suas águas territoriais, teria sido cometido por uma lancha da guarda costeira do Serviço Federal de Segurança (FSB, antiga KGB) russo.
A tensão no mar de Azov disparou desde que Moscou construiu em maio a ponte da Crimeia, que une a península com a Rússia. As inspeções dos navios ucranianos aumentaram depois disso, o que a Ucrânia considera um bloqueio de seus portos no Azov.
"Esperamos que a Rússia restaure a liberdade no estreito de Kerch e urgimos para que todos ajam com a maior contenção para diminuir a tensão imediatamente", afirmou uma porta-voz de Mogherini em comunicado.
A Marinha ucraniana acusou a Rússia de capturar embarcações e ferir com tiros tripulantes de um dos seus navios, a lancha Berdiansk, que seguia rumo ao estreito.
"As tensões no mar de Azov e no estreito de Kerch aumentaram perigosamente hoje", disse a porta-voz em referência ao incidente, após o qual as autoridades russas fecharam o estreito.
Mogherini lembrou que a situação no mar de Azov mostra como a instabilidade e tensões podem tomar conta quando "não se atende às normas básicas de cooperação internacional".
Nesse ponto, lembrou que a construção da ponte de Kerch aconteceu sem o consentimento da Ucrânia, o que constitui "outra violação da soberania e da integridade territorial da Ucrânia".
"A União Europeia não reconhece e não reconhecerá a anexação ilegal da península da Crimeia por parte da Rússia", ressaltou o comunicado.
O ataque de hoje, que aconteceu após a Rússia acusar uma embarcação ucraniana de violar as suas águas territoriais, teria sido cometido por uma lancha da guarda costeira do Serviço Federal de Segurança (FSB, antiga KGB) russo.
A tensão no mar de Azov disparou desde que Moscou construiu em maio a ponte da Crimeia, que une a península com a Rússia. As inspeções dos navios ucranianos aumentaram depois disso, o que a Ucrânia considera um bloqueio de seus portos no Azov.
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