Atentado com carro-bomba na Somália deixa pelo menos 8 mortos e 15 feridos
Mogadíscio, 26 nov (EFE).- A explosão de um carro-bomba em um mercado em Mogadíscio, na Somália, deixou, pelo menos, oito mortos e 15 pessoas feridas, conforme divulgou nesta segunda-feira o serviço de ambulâncias Amin Ambulance, de acordo com o site "Goobjoog News".
A tragédia aconteceu em um comércio de de khat (narcótico natural muito popular no nordeste da África), no bairro de Wadajir, no sul da capital do país.
Até o momento, nenhuma organização reivindicou a autoria do atentado, mas, a polícia conseguiu prender o motorista do carro-bomba, segundo o "Goobjoog News".
O novo ataque aconteceu poucas horas depois de outra ação semelhante, a partir de um veículo com explosivos, na cidade de Galkayo, no sul da Somália já assumida pelo grupo jihadista Al Shabab. Ao todo, 18 pessoas morreram.
Entre as vítimas está o xeque Abdiweli Ali Elmi Yare, líder religioso sufista, que era o alvo da ação. Além dele, morreram sua mulher e os três filhos, segundo informou à Agência Efe Ali Dahir, membro do Governo federal no comitê de Segurança do Parlamento da Somália.
Abdiweli Ali Elmi Yare, um dos líderes espirituais mais respeitados de Galkayo, era conhecido pelas duras críticas ao Al Shabab, que o acusou de blasfêmia.
Al Shabab, que anunciou em 2012 a adesão à Al Qaeda, controla parte do território no centro e o sul da Somália e tem como objetivo instaurar no país um estado islâmico de linha.
A tragédia aconteceu em um comércio de de khat (narcótico natural muito popular no nordeste da África), no bairro de Wadajir, no sul da capital do país.
Até o momento, nenhuma organização reivindicou a autoria do atentado, mas, a polícia conseguiu prender o motorista do carro-bomba, segundo o "Goobjoog News".
O novo ataque aconteceu poucas horas depois de outra ação semelhante, a partir de um veículo com explosivos, na cidade de Galkayo, no sul da Somália já assumida pelo grupo jihadista Al Shabab. Ao todo, 18 pessoas morreram.
Entre as vítimas está o xeque Abdiweli Ali Elmi Yare, líder religioso sufista, que era o alvo da ação. Além dele, morreram sua mulher e os três filhos, segundo informou à Agência Efe Ali Dahir, membro do Governo federal no comitê de Segurança do Parlamento da Somália.
Abdiweli Ali Elmi Yare, um dos líderes espirituais mais respeitados de Galkayo, era conhecido pelas duras críticas ao Al Shabab, que o acusou de blasfêmia.
Al Shabab, que anunciou em 2012 a adesão à Al Qaeda, controla parte do território no centro e o sul da Somália e tem como objetivo instaurar no país um estado islâmico de linha.
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