May alerta que voto contra o Brexit no parlamento causará divisão e incerteza
Londres, 26 nov (EFE).- A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, alertou nesta segunda-feira, em discurso no parlamento do país, que o voto contra o acordo do Brexit só trará divisão e incerteza aos britânicos.
O discurso foi uma tentativa da primeira-ministra de convencer os deputados da Câmara dos Comuns a apoiarem o documento que especifica as condições de saída do Reino Unido da União Europeia (UE), aprovado ontem pelos 27 países-membros do bloco.
Líder do Partido Conservador, May está em plena campanha para defender o acordo negociado por seu governo. No entanto, vários de seus correligionários criticam o texto, tendo o apoio dos opositores do Partido Trabalhista e do Partido Democrático Unionista (DUP), da Irlanda do Norte.
"Acho que o nosso interesse nacional é claro. Os cidadãos britânicos querem que sigamos um acordo que honre o referendo e que isso nos permita voltar a ser um país unido", disse May no discurso, citando a consulta popular que determinou o Brexit em 2016.
May disse que é um dever dos parlamentares aprovar o acordo, que, segundo ela, foi assinado pelos britânicos no referendo.
"Ninguém sabe o que ocorreria se este pacto não for aprovado. Seria abrir as portas para mais divisão e mais incertezas, com todos os riscos que isso implicaria", alertou a primeira-ministra.
"O nosso dever como parlamento nestas próximas semanas é examinar este acordo em detalhe, debatê-lo com respeito, ouvir nossos eleitores e decidir o que mais interessa", continuou May.
A primeira-ministra ainda lembrou que os líderes dos países europeus reafirmaram ontem que não haverá um novo acordo se o atual não for aprovado pelo parlamento britânico.
"Posso dizer, com absoluta certeza, que não há um acordo melhor disponível", afirmou May.
A Câmara dos Comuns tem até o próximo dia 12 de dezembro para votar o acordo entre Reino Unido e UE.
O discurso foi uma tentativa da primeira-ministra de convencer os deputados da Câmara dos Comuns a apoiarem o documento que especifica as condições de saída do Reino Unido da União Europeia (UE), aprovado ontem pelos 27 países-membros do bloco.
Líder do Partido Conservador, May está em plena campanha para defender o acordo negociado por seu governo. No entanto, vários de seus correligionários criticam o texto, tendo o apoio dos opositores do Partido Trabalhista e do Partido Democrático Unionista (DUP), da Irlanda do Norte.
"Acho que o nosso interesse nacional é claro. Os cidadãos britânicos querem que sigamos um acordo que honre o referendo e que isso nos permita voltar a ser um país unido", disse May no discurso, citando a consulta popular que determinou o Brexit em 2016.
May disse que é um dever dos parlamentares aprovar o acordo, que, segundo ela, foi assinado pelos britânicos no referendo.
"Ninguém sabe o que ocorreria se este pacto não for aprovado. Seria abrir as portas para mais divisão e mais incertezas, com todos os riscos que isso implicaria", alertou a primeira-ministra.
"O nosso dever como parlamento nestas próximas semanas é examinar este acordo em detalhe, debatê-lo com respeito, ouvir nossos eleitores e decidir o que mais interessa", continuou May.
A primeira-ministra ainda lembrou que os líderes dos países europeus reafirmaram ontem que não haverá um novo acordo se o atual não for aprovado pelo parlamento britânico.
"Posso dizer, com absoluta certeza, que não há um acordo melhor disponível", afirmou May.
A Câmara dos Comuns tem até o próximo dia 12 de dezembro para votar o acordo entre Reino Unido e UE.
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