Poroshenko declara estado de exceção na Ucrânia
Kiev, 26 nov (EFE).- O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, assinou nesta segunda-feira um decreto no qual declara o estado de exceção em todo o país, após a captura no domingo de três navios da marinha ucraniana por parte da guarda costeira da Rússia no Mar Negro, perto da Crimeia.
O estado de exceção ficará em vigor até 25 de janeiro do ano que vem, mas pode ser revogado a qualquer momento, conforme explicou o Conselho de Segurança Nacional e Defesa (CSND) da Ucrânia.
O decreto presidencial, que não supõe obrigatoriamente a mobilização das tropas, ainda deve receber o sinal verde do parlamento, que não chegou a impor a lei marcial mesmo depois da anexação da Crimeia pela Rússia e do levante pró-russo no leste do país.
Poroshenko, que assinou o decreto após conversar com o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, explicou que o estado de exceção não representa a introdução de dificuldades aos direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos.
O secretário do CSND, Alexander Turchinov, propôs o estado de exceção a fim de criar as condições para repelir uma possível "agressão militar" e qualquer ameaça à independência e à integridade territorial por parte do país vizinho.
Por sua vez, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Pavlo Klimkin, que tachou a captura dos navios ucranianos de "ato de agressão", afirmou que seu país "buscará uma solução pacífica para o imbróglio, embora, sem sombra de dúvidas, se reserve ao direito à autodefesa, em virtude do artigo 51 da Carta da ONU".
O chanceler da Rússia, Sergei Lavrov, criticou hoje os planos da Ucrânia de impor o estado de exceção e pediu aos parceiros ocidentais de Kiev que "acalmem" as autoridades ucranianas.
Enquanto isso, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia expressou seu "firme protesto" pelo comportamento da marinha da Ucrânia, à qual acusou de encenar uma provocação para instigar a tensão na região e ameaçar o Ocidente a impor novas sanções contra Moscou.
A Rússia admitiu que abriu fogo no domingo contra os navios ucranianos em suas águas territoriais perto da Crimeia a fim de obrigá-los a parar, mas a Ucrânia alega que o ataque aconteceu em águas neutras e quando suas embarcações já navegavam de volta para o porto de Odessa, no Mar Negro.
Isso ocorreu depois que Moscou decidiu fechar o Estreito de Kerch para impedir o acesso dos navios ucranianos ao Mar de Azov.
Poroshenko exigiu hoje aos dirigentes russos a "imediata" libertação dos tripulantes dos três navios apreendidos, que estão sendo interrogados pelas forças de segurança da Rússia.
O estado de exceção ficará em vigor até 25 de janeiro do ano que vem, mas pode ser revogado a qualquer momento, conforme explicou o Conselho de Segurança Nacional e Defesa (CSND) da Ucrânia.
O decreto presidencial, que não supõe obrigatoriamente a mobilização das tropas, ainda deve receber o sinal verde do parlamento, que não chegou a impor a lei marcial mesmo depois da anexação da Crimeia pela Rússia e do levante pró-russo no leste do país.
Poroshenko, que assinou o decreto após conversar com o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, explicou que o estado de exceção não representa a introdução de dificuldades aos direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos.
O secretário do CSND, Alexander Turchinov, propôs o estado de exceção a fim de criar as condições para repelir uma possível "agressão militar" e qualquer ameaça à independência e à integridade territorial por parte do país vizinho.
Por sua vez, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Pavlo Klimkin, que tachou a captura dos navios ucranianos de "ato de agressão", afirmou que seu país "buscará uma solução pacífica para o imbróglio, embora, sem sombra de dúvidas, se reserve ao direito à autodefesa, em virtude do artigo 51 da Carta da ONU".
O chanceler da Rússia, Sergei Lavrov, criticou hoje os planos da Ucrânia de impor o estado de exceção e pediu aos parceiros ocidentais de Kiev que "acalmem" as autoridades ucranianas.
Enquanto isso, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia expressou seu "firme protesto" pelo comportamento da marinha da Ucrânia, à qual acusou de encenar uma provocação para instigar a tensão na região e ameaçar o Ocidente a impor novas sanções contra Moscou.
A Rússia admitiu que abriu fogo no domingo contra os navios ucranianos em suas águas territoriais perto da Crimeia a fim de obrigá-los a parar, mas a Ucrânia alega que o ataque aconteceu em águas neutras e quando suas embarcações já navegavam de volta para o porto de Odessa, no Mar Negro.
Isso ocorreu depois que Moscou decidiu fechar o Estreito de Kerch para impedir o acesso dos navios ucranianos ao Mar de Azov.
Poroshenko exigiu hoje aos dirigentes russos a "imediata" libertação dos tripulantes dos três navios apreendidos, que estão sendo interrogados pelas forças de segurança da Rússia.
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