Reino Unido agradece aos Emirados Árabes por perdão a estudante britânico
Londres, 26 nov (EFE).- O ministro das Relações Exteriores, Jeremy Hunt, expressou nesta segunda-feira seu agradecimento aos Emirados Árabes Unidos (EAU) por perdoar o estudante britânico Matthew Hedges, condenado à prisão perpétua nesse país por suposta espionagem.
Hedges, detido nos EAU em maio enquanto trabalhava em sua tese, recebeu hoje o perdão presidencial com efeito imediato e poderá deixar o país assim que forem cumpridas todas as formalidades.
Em sua conta no Twitter, Hunt disse que a notícia é "fantástica" e agradeceu ao governo dos EAU por resolver com rapidez o caso, mas admitiu que o Reino Unido "não estava de acordo" com as acusações contra Hedges, que foi condenado na semana passada à prisão perpétua.
O ministro acrescentou que, de alguma maneira, se trata de uma notícia "agridoce", já que, embora Hedges seja liberado, há outras pessoas inocentes presas, como a britânica-iraniana Nazanin Zaghari-Ratcliffe, que permanece detida em Teerã desde 2016.
"Não será feita uma justiça verdadeira até que eles também estejam seguros em casa", acrescentou o chefe da diplomacia britânica.
Nazanin foi detida em abril de 2016 no aeroporto de Teerã acusada de supostamente querer derrubar o regime iraniano, mas os esforços do governo britânico para conseguir sua libertação ainda não deram frutos.
Na semana passada, após a notícia da condenação contra Hedges, de 31 anos, sua mulher, Daniela Tejada, começou uma forte campanha e pressionou o governo britânico para que fizesse todo o possível para conseguir sua libertação.
Em uma breve declaração aos veículos de imprensa, Daniela disse que o "pesadelo" da família terminou e que o perdão presidencial "é a melhor notícia" que poderia receber.
Por sua vez, o vice-reitor da Universidade de Durham, Stuart Corbridge, expressou hoje aos veículos de imprensa a alegria pelo perdão a Hedges e ressaltou que a instituição continuará dando "total apoio" à família após esta situação "traumática".
Hedges foi detido no dia 5 de maio no Aeroporto Internacional de Dubai quando se preparava para deixar o país após uma viagem de duas semanas para trabalhar em sua tese, centrada no impacto da segurança dos EAU e nas políticas internacionais.
Hedges, detido nos EAU em maio enquanto trabalhava em sua tese, recebeu hoje o perdão presidencial com efeito imediato e poderá deixar o país assim que forem cumpridas todas as formalidades.
Em sua conta no Twitter, Hunt disse que a notícia é "fantástica" e agradeceu ao governo dos EAU por resolver com rapidez o caso, mas admitiu que o Reino Unido "não estava de acordo" com as acusações contra Hedges, que foi condenado na semana passada à prisão perpétua.
O ministro acrescentou que, de alguma maneira, se trata de uma notícia "agridoce", já que, embora Hedges seja liberado, há outras pessoas inocentes presas, como a britânica-iraniana Nazanin Zaghari-Ratcliffe, que permanece detida em Teerã desde 2016.
"Não será feita uma justiça verdadeira até que eles também estejam seguros em casa", acrescentou o chefe da diplomacia britânica.
Nazanin foi detida em abril de 2016 no aeroporto de Teerã acusada de supostamente querer derrubar o regime iraniano, mas os esforços do governo britânico para conseguir sua libertação ainda não deram frutos.
Na semana passada, após a notícia da condenação contra Hedges, de 31 anos, sua mulher, Daniela Tejada, começou uma forte campanha e pressionou o governo britânico para que fizesse todo o possível para conseguir sua libertação.
Em uma breve declaração aos veículos de imprensa, Daniela disse que o "pesadelo" da família terminou e que o perdão presidencial "é a melhor notícia" que poderia receber.
Por sua vez, o vice-reitor da Universidade de Durham, Stuart Corbridge, expressou hoje aos veículos de imprensa a alegria pelo perdão a Hedges e ressaltou que a instituição continuará dando "total apoio" à família após esta situação "traumática".
Hedges foi detido no dia 5 de maio no Aeroporto Internacional de Dubai quando se preparava para deixar o país após uma viagem de duas semanas para trabalhar em sua tese, centrada no impacto da segurança dos EAU e nas políticas internacionais.
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