Tusk condena "uso da força" da Rússia na região do mar de Azov
Bruxelas, 26 nov (EFE).- O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, condenou nesta segunda-feira o "uso da força" por parte da Rússia na região do estreito de Kerch, que separa os mares Negro e de Azov, após conversar com o presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko.
"Condeno o uso da força da Rússia no mar de Azov. As autoridades russas devem devolver os marinheiros ucranianos, os navios e se abster de novas provocações", afirmou Tusk via Twitter.
No domingo, a Marinha ucraniana acusou a Rússia de disparar e ferir tripulantes de uma de suas embarcações, a lancha Berdiansk, que seguia rumo ao estreito de Kerch.
"Falei sobre a situação com o presidente Poroshenko e me reunirei com seus representantes durante o dia. A Europa se manterá unida em apoio à Ucrânia", acrescentou Tusk na rede social.
Por outro lado, a porta-voz da alta representante da União Europeia (UE), Federica Mogherini, afirmou que a diplomata "leva muito a sério" o aumento da tensão entre Rússia e Ucrânia e não descartou uma reunião extraordinária de embaixadores para abordar o assunto com urgência.
"Esses acontecimentos são inaceitáveis e exigimos que a Rússia libere imediatamente os navios e sua tripulação e garanta a assistência médica necessária", afirmou a porta-voz, Maja Kocijancic, na entrevista coletiva diária da Comissão Europeia (CE).
A porta-voz acrescentou que os países debaterão o assunto em nível de embaixadores "no máximo até amanhã" e não excluiu uma reunião extraordinária para abordar o assunto, nem "novas reações no futuro".
"Estamos levando o assunto muito a sério e é a nossa maior prioridade", completou.
O ataque de domingo, que aconteceu após a Rússia acusar uma embarcação ucraniana de violar suas águas territoriais, teria sido cometido por uma lancha do Serviço Federal de Segurança (FSB, antiga KGB).
A tensão no mar de Azov aumentou desde maio, quando a Rússia construiu a ponte da Crimeia que liga a península com o país, o que fez aumentar as inspeções dos navios ucranianos, algo que Kiev considera um bloqueio de seus portos na região.
A porta-voz lembrou que a UE não reconhece e não reconhecerá a anexação ilegal da península da Crimeia por parte da Rússia e que condena "esta agressão".
"Condeno o uso da força da Rússia no mar de Azov. As autoridades russas devem devolver os marinheiros ucranianos, os navios e se abster de novas provocações", afirmou Tusk via Twitter.
No domingo, a Marinha ucraniana acusou a Rússia de disparar e ferir tripulantes de uma de suas embarcações, a lancha Berdiansk, que seguia rumo ao estreito de Kerch.
"Falei sobre a situação com o presidente Poroshenko e me reunirei com seus representantes durante o dia. A Europa se manterá unida em apoio à Ucrânia", acrescentou Tusk na rede social.
Por outro lado, a porta-voz da alta representante da União Europeia (UE), Federica Mogherini, afirmou que a diplomata "leva muito a sério" o aumento da tensão entre Rússia e Ucrânia e não descartou uma reunião extraordinária de embaixadores para abordar o assunto com urgência.
"Esses acontecimentos são inaceitáveis e exigimos que a Rússia libere imediatamente os navios e sua tripulação e garanta a assistência médica necessária", afirmou a porta-voz, Maja Kocijancic, na entrevista coletiva diária da Comissão Europeia (CE).
A porta-voz acrescentou que os países debaterão o assunto em nível de embaixadores "no máximo até amanhã" e não excluiu uma reunião extraordinária para abordar o assunto, nem "novas reações no futuro".
"Estamos levando o assunto muito a sério e é a nossa maior prioridade", completou.
O ataque de domingo, que aconteceu após a Rússia acusar uma embarcação ucraniana de violar suas águas territoriais, teria sido cometido por uma lancha do Serviço Federal de Segurança (FSB, antiga KGB).
A tensão no mar de Azov aumentou desde maio, quando a Rússia construiu a ponte da Crimeia que liga a península com o país, o que fez aumentar as inspeções dos navios ucranianos, algo que Kiev considera um bloqueio de seus portos na região.
A porta-voz lembrou que a UE não reconhece e não reconhecerá a anexação ilegal da península da Crimeia por parte da Rússia e que condena "esta agressão".
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