Duterte chama bispos e sacerdotes católicos das Filipinas de "idiotas"
Manila, 27 nov (EFE).- O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, reavivou sua briga com os bispos e sacerdotes católicos do país, onde mais de 85% da população professa o catolicismo, ao dizer que os filipinos não deveriam ir à igreja para pagar "idiotas".
"Construa uma capela na sua própria casa e reze lá; assim não tem que ir à igreja para pagar a esses idiotas", afirmou Duterte ao inaugurar na segunda-feira o projeto de fornecimento de água na cidade de Davao, no sul das Filipinas.
O presidente filipino afirmou que as crenças católicas são "arcaicas" e que suas doutrinas não podem ser aplicar no presente porque estão aferradas a uma fé de 3.000 anos atrás.
"O povo então era nômade. Que sabem eles sobre o mundo de hoje? E depois pretendem que as pessoas sigam suas doutrinas...", criticou o presidente.
Na semana passada, Duterte já havia acusado o bispo de Caloocan, Pablo Virgilio David, de roubar ao pedir contribuições a fiéis mais pobres, ao que o prelado respondeu que o presidente não sabe o que diz porque está "doente".
Duterte insistiu que ele acredita em um Deus diferente, um que "não cobra dinheiro" e que não é um "estúpido".
Esse não é a primeira vez que Duterte chama Deus de "estúpido" e zomba de alguns dogmas do catolicismo, como já havia feito no último mês de junho, algo que incomodou a muitos filipinos.
Semanas depois iniciou um diálogo com a hierarquia católica do país no qual estabeleceram uma "moratória" na troca de acusações, uma trégua que o presidente rompeu ontem.
O enfrentamento de Duterte com a Igreja católica remonta a fevereiro de 2017, quando a Conferência de Bispos criticou a sangrenta guerra contra as drogas e a rotulou de "reino do terror", ao que o presidente respondeu chamando os bispos de "filhos da puta".
"Construa uma capela na sua própria casa e reze lá; assim não tem que ir à igreja para pagar a esses idiotas", afirmou Duterte ao inaugurar na segunda-feira o projeto de fornecimento de água na cidade de Davao, no sul das Filipinas.
O presidente filipino afirmou que as crenças católicas são "arcaicas" e que suas doutrinas não podem ser aplicar no presente porque estão aferradas a uma fé de 3.000 anos atrás.
"O povo então era nômade. Que sabem eles sobre o mundo de hoje? E depois pretendem que as pessoas sigam suas doutrinas...", criticou o presidente.
Na semana passada, Duterte já havia acusado o bispo de Caloocan, Pablo Virgilio David, de roubar ao pedir contribuições a fiéis mais pobres, ao que o prelado respondeu que o presidente não sabe o que diz porque está "doente".
Duterte insistiu que ele acredita em um Deus diferente, um que "não cobra dinheiro" e que não é um "estúpido".
Esse não é a primeira vez que Duterte chama Deus de "estúpido" e zomba de alguns dogmas do catolicismo, como já havia feito no último mês de junho, algo que incomodou a muitos filipinos.
Semanas depois iniciou um diálogo com a hierarquia católica do país no qual estabeleceram uma "moratória" na troca de acusações, uma trégua que o presidente rompeu ontem.
O enfrentamento de Duterte com a Igreja católica remonta a fevereiro de 2017, quando a Conferência de Bispos criticou a sangrenta guerra contra as drogas e a rotulou de "reino do terror", ao que o presidente respondeu chamando os bispos de "filhos da puta".
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