Ex-ministro esloveno é condenado por chamar jornalistas de prostitutas
Zagreb, 23 nov (EFE).- Um tribunal da Eslovênia condenou o ex-primeiro-ministro Janez Jansa, líder do conservador Partido Democrata Esloveno (SDS), por ofender e caluniar duas jornalistas ao chamá-las de "prostitutas gastas".
Fontes do tribunal regional de Celje confirmaram à Agência Efe que Jansa foi condenado a três meses de prisão, que só deverá cumprir caso repita o mesmo crime durante um ano de liberdade condicional. De acordo com a sentença, ditada na sexta-feira passada, Jansa ainda precisará pagar todos os custos do julgamento.
Ao se referir a duas jornalistas da emissora "TvSlo", o líder do opositor SDS disse, em um tweet de março de 2016, que eram "prostitutas gastas" que "oferecem os seus serviços a baixo preço em sites de bordéis".
Para a juíza Barbara Zumer-Kunc, o comentário do líder político tinha a clara intenção de ofender as jornalistas, informou a agência eslovena "STA".
O ex-chefe de governo, cujos advogados anunciaram que recorrerão da sentença, alegou que as palavras usadas não se referiam "à prostituição sexual, mas informativa".
Apelidado como "o príncipe das trevas", Jansa foi julgado e condenado em 2013 por corrupção, mas a Suprema Corte anulou a sentença por erros de processo.
Hoje com 60 anos, Jansa foi primeiro-ministro do país duas vezes (2004-2008 e 2012-2013) e o seu partido ganhou as eleições parlamentares de junho passado, após uma campanha de tom xenofóbico focado em uma linha dura contra a imigração. Apesar desse triunfo, não conseguir chegar ao poder por falta de parceiros para formar uma coalizão com maioria.
Fontes do tribunal regional de Celje confirmaram à Agência Efe que Jansa foi condenado a três meses de prisão, que só deverá cumprir caso repita o mesmo crime durante um ano de liberdade condicional. De acordo com a sentença, ditada na sexta-feira passada, Jansa ainda precisará pagar todos os custos do julgamento.
Ao se referir a duas jornalistas da emissora "TvSlo", o líder do opositor SDS disse, em um tweet de março de 2016, que eram "prostitutas gastas" que "oferecem os seus serviços a baixo preço em sites de bordéis".
Para a juíza Barbara Zumer-Kunc, o comentário do líder político tinha a clara intenção de ofender as jornalistas, informou a agência eslovena "STA".
O ex-chefe de governo, cujos advogados anunciaram que recorrerão da sentença, alegou que as palavras usadas não se referiam "à prostituição sexual, mas informativa".
Apelidado como "o príncipe das trevas", Jansa foi julgado e condenado em 2013 por corrupção, mas a Suprema Corte anulou a sentença por erros de processo.
Hoje com 60 anos, Jansa foi primeiro-ministro do país duas vezes (2004-2008 e 2012-2013) e o seu partido ganhou as eleições parlamentares de junho passado, após uma campanha de tom xenofóbico focado em uma linha dura contra a imigração. Apesar desse triunfo, não conseguir chegar ao poder por falta de parceiros para formar uma coalizão com maioria.
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