Forças sírias bombardeiam Idlib a um dia das negociações em Astana
Beirute, 27 nov (EFE).- As forças do governo sírio bombardearam nesta terça-feira várias localidades da área desmilitarizada de Idlib e seus arredores, no norte do país, na véspera do início da nova rodada de negociações de Astana, informaram fontes oficiais e opositores.
"Desde ontem, os ataques deixaram 25 pessoas mortas ou feridos", disse o porta-voz da Frente Nacional para a Libertação, aliança que reúne a maioria das milícias de Idlib, Naji Abu Huzaifa.
Ele explicou à Agência Efe, por telefone, que entre as vítimas estão mulheres e crianças, mas não especificou quantas. De acordo com Huzaifa, as forças do presidente Bashar al-Assad bombardearam seis localidades, entre elas Kafr Zita e Al-Lataminah.
A agência de notícias estatal, "Sana" informou que o Exército atacou com artilharia "abrigos e bases de grupos terroristas" na cidade de Morek "em resposta aos reiterados ataques com morteiros contra militares e população civil". Além disso, foram frustradas tentativas de "grupos terroristas de entrarem em postos militares que protegem os civis" em Hama, província ao sul de Idlib.
Os ataques, de forças do governo sírio e aliados no norte da Síria - o último reduto opositor do país -, acontecem um dia antes do início da nova rodada de conversas sobre a Síria em Astana, nas quais participam Rússia e Irã, que apoiam o governo em Damasco, e a Turquia, que apoia os rebeldes.
Além disso, há dois dias, a aviação russa bombardeou pela primeira vez a zona desmilitarizada que abrange as províncias de Idlib, Hama, Aleppo e Latakia e que foi demarcada pela Turquia e pela Rússia em setembro, interrompendo a ofensiva governamental na região.
Os russos atacaram a território em resposta a um suposto ataque químico feito no sábado passado contra a cidade de Aleppo. A Síria responsabilizou os insurgentes. As facções rebeldes que operam na região negaram o ataque e garantiram não possuírem armas para realizar esse tipo de ação.
"Desde ontem, os ataques deixaram 25 pessoas mortas ou feridos", disse o porta-voz da Frente Nacional para a Libertação, aliança que reúne a maioria das milícias de Idlib, Naji Abu Huzaifa.
Ele explicou à Agência Efe, por telefone, que entre as vítimas estão mulheres e crianças, mas não especificou quantas. De acordo com Huzaifa, as forças do presidente Bashar al-Assad bombardearam seis localidades, entre elas Kafr Zita e Al-Lataminah.
A agência de notícias estatal, "Sana" informou que o Exército atacou com artilharia "abrigos e bases de grupos terroristas" na cidade de Morek "em resposta aos reiterados ataques com morteiros contra militares e população civil". Além disso, foram frustradas tentativas de "grupos terroristas de entrarem em postos militares que protegem os civis" em Hama, província ao sul de Idlib.
Os ataques, de forças do governo sírio e aliados no norte da Síria - o último reduto opositor do país -, acontecem um dia antes do início da nova rodada de conversas sobre a Síria em Astana, nas quais participam Rússia e Irã, que apoiam o governo em Damasco, e a Turquia, que apoia os rebeldes.
Além disso, há dois dias, a aviação russa bombardeou pela primeira vez a zona desmilitarizada que abrange as províncias de Idlib, Hama, Aleppo e Latakia e que foi demarcada pela Turquia e pela Rússia em setembro, interrompendo a ofensiva governamental na região.
Os russos atacaram a território em resposta a um suposto ataque químico feito no sábado passado contra a cidade de Aleppo. A Síria responsabilizou os insurgentes. As facções rebeldes que operam na região negaram o ataque e garantiram não possuírem armas para realizar esse tipo de ação.
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