Promotoria vai propor que Netanyahu seja acusado por suborno, diz TV
Jerusalém, 27 nov (EFE).- A Promotoria de Israel vai recomendar que o primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, seja acusado de suborno no chamado "caso 2000", que investiga uma tentativa de acordo entre ele e o editor do jornal "Yedioth Ahronoth" para que o governo recebesse uma cobertura favorável.
As informações foram divulgadas pela emissora "Canal 10". A chefe do Departamento de Impostos e Finanças da Promotoria, Liat Ben Ari, responsável por coordenar as investigações contra Netanyahu, apresentou suas recomendações finais ao promotor Shai Nitzan.
Netanyahu é considerado suspeito dos crimes de suborno, fraude e abuso de confiança pela Polícia nos casos 1000 e 2000.
No relatório, de acordo com o "Canal 10", a promotora também recomenda que Arnon Mozes, editor do "Yedioth Ahronoth", um dos jornais mais lidos de Israel, seja acusado. Para ela, o jornalista teria topado realizar uma cobertura mais favorável a Netanyahu em troca de que o primeiro-ministro atuasse para debilitar seu principal concorrente, o "Israel Hayom".
As recomendações de Ben Ari serão revisadas por Nitzan, que enviará suas conclusões finais ao procurador-geral de Israel, Avijai Mandelblit, que decidirá se acusará ou não Netanyahu.
Além disso, de acordo com o "Canal 10", a promotora recomendou no domingo que Netanyahu também fosse acusado no "caso 1000", que investiga se o primeiro-ministro recebeu luxuosos presentes em troca de favores para o produtor de origem israelense Arnon Milchan.
Netanyahu já prestou depoimento 13 vezes desde 2017, mas as investigações que mais têm incomodado o primeiro-ministro nos últimos meses são relativas ao "caso 4000", que analisa se ele recebeu uma cobertura positiva do site "Walla" em troca de favores.
A esposa do primeiro-ministro, Sara Netanyahu, já foi acusada formalmente de desvio de dinheiro público para pagar um serviço particular de cozinheiros.
No início de novembro, a Polícia de Israel também recomendou que David Shimron, advogado e primo do primeiro-ministro, fosse acusado de receber propina e pelo crime de lavagem de dinheiro em uma negociação irregular de submarinos com a Alemanha.
Netanyahu afirmou em reiteradas oportunidades que os investigadores não encontrarão provas contra ele e atribui as "falsas acusações" a uma "campanha de perseguição".
As informações foram divulgadas pela emissora "Canal 10". A chefe do Departamento de Impostos e Finanças da Promotoria, Liat Ben Ari, responsável por coordenar as investigações contra Netanyahu, apresentou suas recomendações finais ao promotor Shai Nitzan.
Netanyahu é considerado suspeito dos crimes de suborno, fraude e abuso de confiança pela Polícia nos casos 1000 e 2000.
No relatório, de acordo com o "Canal 10", a promotora também recomenda que Arnon Mozes, editor do "Yedioth Ahronoth", um dos jornais mais lidos de Israel, seja acusado. Para ela, o jornalista teria topado realizar uma cobertura mais favorável a Netanyahu em troca de que o primeiro-ministro atuasse para debilitar seu principal concorrente, o "Israel Hayom".
As recomendações de Ben Ari serão revisadas por Nitzan, que enviará suas conclusões finais ao procurador-geral de Israel, Avijai Mandelblit, que decidirá se acusará ou não Netanyahu.
Além disso, de acordo com o "Canal 10", a promotora recomendou no domingo que Netanyahu também fosse acusado no "caso 1000", que investiga se o primeiro-ministro recebeu luxuosos presentes em troca de favores para o produtor de origem israelense Arnon Milchan.
Netanyahu já prestou depoimento 13 vezes desde 2017, mas as investigações que mais têm incomodado o primeiro-ministro nos últimos meses são relativas ao "caso 4000", que analisa se ele recebeu uma cobertura positiva do site "Walla" em troca de favores.
A esposa do primeiro-ministro, Sara Netanyahu, já foi acusada formalmente de desvio de dinheiro público para pagar um serviço particular de cozinheiros.
No início de novembro, a Polícia de Israel também recomendou que David Shimron, advogado e primo do primeiro-ministro, fosse acusado de receber propina e pelo crime de lavagem de dinheiro em uma negociação irregular de submarinos com a Alemanha.
Netanyahu afirmou em reiteradas oportunidades que os investigadores não encontrarão provas contra ele e atribui as "falsas acusações" a uma "campanha de perseguição".
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