Rússia ordena prisão preventiva para marinheiro ucraniano até 25 de janeiro
Moscou, 27 nov (EFE).- A Justiça da Rússia determinou nesta terça-feira a prisão preventiva até 25 de janeiro para o primeiro dos 24 marinheiros ucranianos detidos no domingo no Mar Negro pela guarda costeira russa a bordo de três navios da marinha da Ucrânia.
O marinheiro, Viktor Varemez, foi acusado em virtude do artigo 322 do Código Penal russo, que se refere à violação premeditada da fronteira por parte de um grupo de pessoas com o uso da violência ou a ameaça de utilizá-la, informaram veículos de imprensa locais.
O tribunal de Simferopol, a capital da Península da Crimeia, que foi anexada pela Rússia em 2014, deve ordenar hoje uma medida cautelar similar contra 12 dos tripulantes dos três navios apreendidos: "Berdiansk", "Nikopol" e "Yani Kapu".
Quanto ao restante dos marinheiros, nove comparecerão amanhã no mesmo tribunal, segundo a comissária de Direitos Humanos da Crimeia, Lyudmila Lubina, enquanto os três feridos, que ainda estão hospitalizados em Kerch, serão julgados posteriormente.
Segundo as autoridades, os marinheiros já foram interrogados na Península da Crimeia pelas forças de segurança, que os acusam de violar as águas territoriais russas.
Os marinheiros serão representados por um advogado que já defendeu ativistas tártaros acusados de extremismo por se negarem a reconhecer a anexação russa da Crimeia, já que os defensores públicos se negam a assumir o caso, segundo fontes ucranianas.
O Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB, a antiga KGB) acusa as três embarcações de violarem suas águas territoriais perto da Crimeia, de ignorar os pedidos de parada da guarda costeira russa e de apontar com suas armas contra as lanchas russas.
Além disso, o FSB denunciou que agentes do Serviço de Segurança da Ucrânia coordenaram a "provocação" em alto-mar, um dos quais - o tenente Andrei Drache - foi detido a bordo da lancha "Nikopol".
O próprio presidente da Rússia, Vladimir Putin, acusou hoje Kiev de cometer uma "violação grosseira" do direito internacional após a ação das embarcações da marinha ucraniana e garantiu que a guarda costeira russa está disposta a "oferecer explicações adicionais" sobre o ocorrido na região do Estreito de Kerch, que liga o Mar Negro ao Mar de Azov.
Políticos ucranianos indicaram que os marinheiros podem ser condenados a vários anos de prisão, já que o crime é "grave", mas também afirmaram que o destino dos mesmos dependerá das consultas "no mais alto nível" que serão realizadas no futuro entre Putin e o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, que poderiam resultar em uma troca.
O marinheiro, Viktor Varemez, foi acusado em virtude do artigo 322 do Código Penal russo, que se refere à violação premeditada da fronteira por parte de um grupo de pessoas com o uso da violência ou a ameaça de utilizá-la, informaram veículos de imprensa locais.
O tribunal de Simferopol, a capital da Península da Crimeia, que foi anexada pela Rússia em 2014, deve ordenar hoje uma medida cautelar similar contra 12 dos tripulantes dos três navios apreendidos: "Berdiansk", "Nikopol" e "Yani Kapu".
Quanto ao restante dos marinheiros, nove comparecerão amanhã no mesmo tribunal, segundo a comissária de Direitos Humanos da Crimeia, Lyudmila Lubina, enquanto os três feridos, que ainda estão hospitalizados em Kerch, serão julgados posteriormente.
Segundo as autoridades, os marinheiros já foram interrogados na Península da Crimeia pelas forças de segurança, que os acusam de violar as águas territoriais russas.
Os marinheiros serão representados por um advogado que já defendeu ativistas tártaros acusados de extremismo por se negarem a reconhecer a anexação russa da Crimeia, já que os defensores públicos se negam a assumir o caso, segundo fontes ucranianas.
O Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB, a antiga KGB) acusa as três embarcações de violarem suas águas territoriais perto da Crimeia, de ignorar os pedidos de parada da guarda costeira russa e de apontar com suas armas contra as lanchas russas.
Além disso, o FSB denunciou que agentes do Serviço de Segurança da Ucrânia coordenaram a "provocação" em alto-mar, um dos quais - o tenente Andrei Drache - foi detido a bordo da lancha "Nikopol".
O próprio presidente da Rússia, Vladimir Putin, acusou hoje Kiev de cometer uma "violação grosseira" do direito internacional após a ação das embarcações da marinha ucraniana e garantiu que a guarda costeira russa está disposta a "oferecer explicações adicionais" sobre o ocorrido na região do Estreito de Kerch, que liga o Mar Negro ao Mar de Azov.
Políticos ucranianos indicaram que os marinheiros podem ser condenados a vários anos de prisão, já que o crime é "grave", mas também afirmaram que o destino dos mesmos dependerá das consultas "no mais alto nível" que serão realizadas no futuro entre Putin e o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, que poderiam resultar em uma troca.
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