Sírio retido durante meses em aeroporto na Malásia viaja ao Canadá
Bangcoc, 27 nov (EFE).- O sírio que passou mais de seis meses retido no aeroporto de Kuala Lumpur, na Malásia, viaja nesta terça-feira para o Canadá, onde foi realizada uma campanha para dar-lhe asilo político.
Hassan al Kontar, de 36 anos, foi detido no início de outubro pela polícia malaia por permanecer em uma área proibida do terminal 2 do aeroporto malaio, onde o sírio estava desde março sem poder sair por não ter um visto.
O sírio reapareceu ontem à noite em um vídeo publicado na sua conta do Twitter no qual anunciava que encontrava-se no aeroporto de Taiwan à espera de embarcar em um voo para a cidade canadense de Vancouver.
"Sinto por não ter dado notícias nos últimos dois meses. Agora não importa onde estive ou o que me aconteceu. O que importa é hoje e amanhã. O presente e o futuro", disse Al Kontar.
"Os últimos oito anos foram uma viagem dura, longa. Os últimos dez meses foram muito duros e frios. Não teria conseguido sem o apoio e as preces de todos, a ajuda da minha família, dos meus amigos canadenses, do meu advogado. Obrigado a todos. Eu amo vocês", acrescentou.
Al Kontar, membro da minoria drusa, ficou retido no aeroporto de Kuala Lumpur após ser devolvido à Malásia pelas autoridades do Camboja quando tentava ir para o Equador, onde podia viajar sem necessidade de visto e queria pedir asilo político.
Entre 2006 e 2017 trabalhou nos Emirados Árabes Unidos, mas problemas com o seu passaporte e permissões lhe forçaram a voar à Malásia com um visto de turista de três meses.
O cidadão sírio afirmou que não queria voltar ao seu país, imerso em uma guerra civil desde 2011, e que temia ser detido em solo sírio por ter se recusado a prestar o serviço militar.
Um grupo de voluntários canadenses apresentou um pedido ao seu governo para que acolhesse como refugiado o sírio, que ficou popular publicando no Twitter vídeos e fotos da sua vida no aeroporto.
Hassan al Kontar, de 36 anos, foi detido no início de outubro pela polícia malaia por permanecer em uma área proibida do terminal 2 do aeroporto malaio, onde o sírio estava desde março sem poder sair por não ter um visto.
O sírio reapareceu ontem à noite em um vídeo publicado na sua conta do Twitter no qual anunciava que encontrava-se no aeroporto de Taiwan à espera de embarcar em um voo para a cidade canadense de Vancouver.
"Sinto por não ter dado notícias nos últimos dois meses. Agora não importa onde estive ou o que me aconteceu. O que importa é hoje e amanhã. O presente e o futuro", disse Al Kontar.
"Os últimos oito anos foram uma viagem dura, longa. Os últimos dez meses foram muito duros e frios. Não teria conseguido sem o apoio e as preces de todos, a ajuda da minha família, dos meus amigos canadenses, do meu advogado. Obrigado a todos. Eu amo vocês", acrescentou.
Al Kontar, membro da minoria drusa, ficou retido no aeroporto de Kuala Lumpur após ser devolvido à Malásia pelas autoridades do Camboja quando tentava ir para o Equador, onde podia viajar sem necessidade de visto e queria pedir asilo político.
Entre 2006 e 2017 trabalhou nos Emirados Árabes Unidos, mas problemas com o seu passaporte e permissões lhe forçaram a voar à Malásia com um visto de turista de três meses.
O cidadão sírio afirmou que não queria voltar ao seu país, imerso em uma guerra civil desde 2011, e que temia ser detido em solo sírio por ter se recusado a prestar o serviço militar.
Um grupo de voluntários canadenses apresentou um pedido ao seu governo para que acolhesse como refugiado o sírio, que ficou popular publicando no Twitter vídeos e fotos da sua vida no aeroporto.
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