Ataque contra empresa britânica em Cabul deixa 10 mortos e 19 feridos
Cabul, 28 nov (EFE).- Ao menos dez pessoas morreram e outras 19 ficaram feridas em um ataque nesta quarta-feira contra um acampamento de uma empresa britânica de segurança em Cabul, capital do Afeganistão, e as autoridades não descartam que os insurgentes responsáveis pela ação ainda estejam no local do atentado.
"Retiramos dez pessoas mortas e 19 feridos do local do ataque para vários hospitais da região", confirmou o porta-voz do Ministério de Saúde Pública do Afeganistão, Wahidullah Majroh, sem informar a nacionalidade das vítimas.
O governo do Afeganistão não sabe se os autores do atentado estão dentro do imóvel. Segundo testemunhas, após a explosão inicial, disparos foram ouvidos na região, o que gerou a dúvida sobre a presença dos terroristas no local, agora em aparente calma.
"No ataque ao acampamento da G4S, após a explosão, também foram efetuados alguns disparos. As forças de segurança estão na área fazendo uma operação de busca para garantir que não há terroristas", explicou o porta-voz da Polícia de Cabul, Basir Muhajid.
"Não há movimento do inimigo na área e não está claro se há terroristas ou não", completou.
O porta-voz do Ministério do Interior do Afeganistão, Nasrat Rahimi, confirmou que o local não foi completamente vistoriado pelas forças de segurança. No entanto, disse que não há movimentação por parte dos autores do ataque.
O alvo da ação é a multinacional britânica de serviços de segurança G4S, que treina as tropas do Afeganistão.
O porta-voz dos Talibãs, Zabihullah Mujahid, reivindicou a autoria do ataque em mensagem divulgada no Twitter. Segundo ele, um integrante do grupo detonou um caminhão-bomba no local, abrindo caminho para a entrada de vários suicidas no imóvel.
O ataque ocorreu poucas horas depois de o presidente do país, Ashraf Ghani, ter anunciado a realização de uma conferência internacional de dois dias para discutir o processo de paz no país. O encontro foi convocado pela ONU e deve ocorrer em Genebra.
Cabul tem sido palco de múltiplos ataques neste ano, o último deles na semana passada, quando um ataque suicida contra uma reunião de acadêmicos religiosos que celebraram o nascimento do profeta Maomé deixou 55 mortos e cerca de 70 feridos.
O atentado mais grave na cidade em 2018 ocorreu em janeiro. Os talibãs detonaram uma ambulância cheia de explosivos perto da antiga sede do Ministério do Interior, onde ainda funcionavam alguns órgãos do governo, matando mais de cem pessoas.
"Retiramos dez pessoas mortas e 19 feridos do local do ataque para vários hospitais da região", confirmou o porta-voz do Ministério de Saúde Pública do Afeganistão, Wahidullah Majroh, sem informar a nacionalidade das vítimas.
O governo do Afeganistão não sabe se os autores do atentado estão dentro do imóvel. Segundo testemunhas, após a explosão inicial, disparos foram ouvidos na região, o que gerou a dúvida sobre a presença dos terroristas no local, agora em aparente calma.
"No ataque ao acampamento da G4S, após a explosão, também foram efetuados alguns disparos. As forças de segurança estão na área fazendo uma operação de busca para garantir que não há terroristas", explicou o porta-voz da Polícia de Cabul, Basir Muhajid.
"Não há movimento do inimigo na área e não está claro se há terroristas ou não", completou.
O porta-voz do Ministério do Interior do Afeganistão, Nasrat Rahimi, confirmou que o local não foi completamente vistoriado pelas forças de segurança. No entanto, disse que não há movimentação por parte dos autores do ataque.
O alvo da ação é a multinacional britânica de serviços de segurança G4S, que treina as tropas do Afeganistão.
O porta-voz dos Talibãs, Zabihullah Mujahid, reivindicou a autoria do ataque em mensagem divulgada no Twitter. Segundo ele, um integrante do grupo detonou um caminhão-bomba no local, abrindo caminho para a entrada de vários suicidas no imóvel.
O ataque ocorreu poucas horas depois de o presidente do país, Ashraf Ghani, ter anunciado a realização de uma conferência internacional de dois dias para discutir o processo de paz no país. O encontro foi convocado pela ONU e deve ocorrer em Genebra.
Cabul tem sido palco de múltiplos ataques neste ano, o último deles na semana passada, quando um ataque suicida contra uma reunião de acadêmicos religiosos que celebraram o nascimento do profeta Maomé deixou 55 mortos e cerca de 70 feridos.
O atentado mais grave na cidade em 2018 ocorreu em janeiro. Os talibãs detonaram uma ambulância cheia de explosivos perto da antiga sede do Ministério do Interior, onde ainda funcionavam alguns órgãos do governo, matando mais de cem pessoas.
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