Justiça confirma segundo turno em eleições presidenciais de Madagascar
Antananarivo, 28 nov (EFE).- O Tribunal Constitucional de Madagascar confirmou nesta quarta-feira os resultados das eleições realizadas no último dia 7 de novembro no país e que colocaram os ex-presidentes Andry Rajoelina e Marc Ravalomanana no segundo turno.
Os resultados, que haviam sido divulgados de forma provisória pela Comissão Eleitoral Nacional Independente (Ceni), apontavam vitória de Rajoelina no primeiro turno com 39,19% dos votos, seguido por Ravalomanana, que obteve 35,29% de apoio.
Como nenhum dos 36 candidatos obteve 50% da preferência do eleitorado, o novo presidente do país será conhecido em segundo turno, em pleito que será realizado no próximo dia 19 de dezembro.
O Tribunal Constitucional negou hoje os recursos apresentados por diferentes candidatos, entre eles o presidente em fim de mandato, Hery Rajaonarimampianina, que obteve apenas 8,4% dos votos e pedia a anulação do primeiro turno.
Rajoelina também tentou impugnar os resultados por considerar que a Ceni contabilizou mais votos brancos e nulos com a intenção de forçar um segundo turno no pleito.
O pleito de 19 de dezembro colocará frente a frente os dois principais atores da crise política que abalou Madagascar em 2009. Na época, Ravalomanana, de 68 anos, foi vítima de um violento golpe de Estado orquestrado pelo Exército. Rajoelina assumiu o cargo e ficou no poder até 2014.
Para muitos cidadãos, a eleição é uma oportunidade para resgatar a estabilidade política e econômica em dos países mais pobres do mundo, onde 77,6% dos 25 milhões de habitantes vive com menos de US$ 2 por dia, segundo o Banco Mundial.
Os resultados, que haviam sido divulgados de forma provisória pela Comissão Eleitoral Nacional Independente (Ceni), apontavam vitória de Rajoelina no primeiro turno com 39,19% dos votos, seguido por Ravalomanana, que obteve 35,29% de apoio.
Como nenhum dos 36 candidatos obteve 50% da preferência do eleitorado, o novo presidente do país será conhecido em segundo turno, em pleito que será realizado no próximo dia 19 de dezembro.
O Tribunal Constitucional negou hoje os recursos apresentados por diferentes candidatos, entre eles o presidente em fim de mandato, Hery Rajaonarimampianina, que obteve apenas 8,4% dos votos e pedia a anulação do primeiro turno.
Rajoelina também tentou impugnar os resultados por considerar que a Ceni contabilizou mais votos brancos e nulos com a intenção de forçar um segundo turno no pleito.
O pleito de 19 de dezembro colocará frente a frente os dois principais atores da crise política que abalou Madagascar em 2009. Na época, Ravalomanana, de 68 anos, foi vítima de um violento golpe de Estado orquestrado pelo Exército. Rajoelina assumiu o cargo e ficou no poder até 2014.
Para muitos cidadãos, a eleição é uma oportunidade para resgatar a estabilidade política e econômica em dos países mais pobres do mundo, onde 77,6% dos 25 milhões de habitantes vive com menos de US$ 2 por dia, segundo o Banco Mundial.
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