Equipe de transição confirma que Netanyahu virá à posse de Bolsonaro
São Paulo, 29 nov (EFE).- O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, virá ao Brasil para posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro, em 1º de janeiro de 2019, confirmou nesta quinta-feira a equipe de transição do novo governo.
Netanyahu é a primeira autoridade internacional a confirmar presença na posse de Bolsonaro, que prometeu, antes e depois da vitória nas eleições, que mudará a embaixada brasileira em Israel de Tel Aviv para Jerusalém, seguindo os passos do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Bolsonaro também se reuniu duas vezes com o embaixador israelense em Brasília, Yossi Shelley, desde que foi eleito, a última ontem.
A mudança da embaixada gerou reação entre países árabes e empresários brasileiros, especialmente do agronegócio, já que a região é uma das principais importadoras do frango brasileiro.
A futura ministra da Agricultura, Tereza Cristina, já disse que pretende conversar sobre esse tema com Bolsonaro.
A questão ainda não parece fechada dentro do governo. O vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão, disse em recente entrevista que a decisão precisa ser "bem pensada".
No entanto, um dos filhos do presidente eleito, Eduardo Bolsonaro, disse durante visita aos Estados Unidos, onde se reuniu com diversas autoridades do governo americano, que a questão não é se haverá mudança, mas "quando" ela irá ocorrer.
Caso confirme a mudança da embaixada, o governo Bolsonaro romperá uma longa tradição diplomática do Brasil no conflito entre Israel e Palestina. O governo do país mantém relações com os israelenses desde 1949 e reconheceu o Estado da Palestina em 2010.
Netanyahu é a primeira autoridade internacional a confirmar presença na posse de Bolsonaro, que prometeu, antes e depois da vitória nas eleições, que mudará a embaixada brasileira em Israel de Tel Aviv para Jerusalém, seguindo os passos do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Bolsonaro também se reuniu duas vezes com o embaixador israelense em Brasília, Yossi Shelley, desde que foi eleito, a última ontem.
A mudança da embaixada gerou reação entre países árabes e empresários brasileiros, especialmente do agronegócio, já que a região é uma das principais importadoras do frango brasileiro.
A futura ministra da Agricultura, Tereza Cristina, já disse que pretende conversar sobre esse tema com Bolsonaro.
A questão ainda não parece fechada dentro do governo. O vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão, disse em recente entrevista que a decisão precisa ser "bem pensada".
No entanto, um dos filhos do presidente eleito, Eduardo Bolsonaro, disse durante visita aos Estados Unidos, onde se reuniu com diversas autoridades do governo americano, que a questão não é se haverá mudança, mas "quando" ela irá ocorrer.
Caso confirme a mudança da embaixada, o governo Bolsonaro romperá uma longa tradição diplomática do Brasil no conflito entre Israel e Palestina. O governo do país mantém relações com os israelenses desde 1949 e reconheceu o Estado da Palestina em 2010.
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