Ex-advogado de Trump admite que mentiu na investigação da trama russa
Nova York, 29 nov (EFE).- O ex-advogado pessoal de Donald Trump Michael Cohen se declarou hoje culpado em um tribunal de Nova York de ter mentido para o Congresso dos Estados Unidos durante a investigação, conduzida pelo promotor especial Robert Mueller, da trama russa.
De acordo com a imprensa local, Cohen se apresentou de surpresa nesta quinta-feira pela manhã em um tribunal federal de Manhattan para admitir sua culpa em uma nova etapa do processo judicial, o primeiro que Mueller o acusa.
O ex-advogado de Trump admitiu ter mentido ao Congresso sobre seu envolvimento nos planos de negócio relativo a uma potencial Torre Trump em Moscou durante a campanha eleitoral de 2016, segundo "The New York Times", um projeto imobiliário que não aconteceu.
Em troca de admitir sua culpa e de cooperar com o promotor, com cujos investigadores se encontrou em várias ocasiões apesar de não haver um acordo formal, o advogado de 52 anos teria a expectativa de receber uma sentença menos dura.
De acordo com o documento legal apresentado pela Promotoria, Cohen "deliberadamente fez declarações falsas e enganou o Comitê de Inteligência do Senado" sobre a data em que deixou de considerar o projeto imobiliário em Moscou, sobre sua intenção de viajar para a Rússia e sobre contatos com o Kremlin.
Cohen, que na época era vice-presidente executivo de Trump, "tentou ocultar ou minimizar" que continuou debatendo sobre o projeto várias vezes até junho de 2016, quando supostamente tinha deixado de fazê-lo em janeiro, assim como que acertou viajar para a Rússia, além de tomar medidas em relação a uma possível viagem de Trump.
Além disso, a Promotoria afirma que Cohen "lembrou" que por volta de janeiro de 2016, recebeu uma resposta do escritório do secretário de imprensa do presidente russo e falou sobre o projeto de Moscou com um membro desse escritório.
Em agosto passado, Cohen já tinha se declarado culpado em Nova York de vários delitos fiscais alheios à investigação sobre a suposta coordenação entre a campanha eleitoral de Trump e o Kremlin para influir nos resultados do pleito de 2016.
O ex-advogado pessoal do empresário envolveu então seu cliente entre 2007 e 2017 em duas acusações de violação de normas de campanha e, embora o acordo de culpabilidade não incluísse cooperação alguma com a equipe de Mueller, despertou suspeitas e foi amplamente criticada por Trump.
De acordo com a imprensa local, Cohen se apresentou de surpresa nesta quinta-feira pela manhã em um tribunal federal de Manhattan para admitir sua culpa em uma nova etapa do processo judicial, o primeiro que Mueller o acusa.
O ex-advogado de Trump admitiu ter mentido ao Congresso sobre seu envolvimento nos planos de negócio relativo a uma potencial Torre Trump em Moscou durante a campanha eleitoral de 2016, segundo "The New York Times", um projeto imobiliário que não aconteceu.
Em troca de admitir sua culpa e de cooperar com o promotor, com cujos investigadores se encontrou em várias ocasiões apesar de não haver um acordo formal, o advogado de 52 anos teria a expectativa de receber uma sentença menos dura.
De acordo com o documento legal apresentado pela Promotoria, Cohen "deliberadamente fez declarações falsas e enganou o Comitê de Inteligência do Senado" sobre a data em que deixou de considerar o projeto imobiliário em Moscou, sobre sua intenção de viajar para a Rússia e sobre contatos com o Kremlin.
Cohen, que na época era vice-presidente executivo de Trump, "tentou ocultar ou minimizar" que continuou debatendo sobre o projeto várias vezes até junho de 2016, quando supostamente tinha deixado de fazê-lo em janeiro, assim como que acertou viajar para a Rússia, além de tomar medidas em relação a uma possível viagem de Trump.
Além disso, a Promotoria afirma que Cohen "lembrou" que por volta de janeiro de 2016, recebeu uma resposta do escritório do secretário de imprensa do presidente russo e falou sobre o projeto de Moscou com um membro desse escritório.
Em agosto passado, Cohen já tinha se declarado culpado em Nova York de vários delitos fiscais alheios à investigação sobre a suposta coordenação entre a campanha eleitoral de Trump e o Kremlin para influir nos resultados do pleito de 2016.
O ex-advogado pessoal do empresário envolveu então seu cliente entre 2007 e 2017 em duas acusações de violação de normas de campanha e, embora o acordo de culpabilidade não incluísse cooperação alguma com a equipe de Mueller, despertou suspeitas e foi amplamente criticada por Trump.
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