Macron diz que acordo entre UE e Mercosul depende da posição de Bolsonaro
Buenos Aires, 29 nov (EFE).- O presidente da França, Emmanuel Macron, disse nesta quinta-feira, em Buenos Aires, que a possibilidade de seu governo apoiar o acordo comercial entre União Europeia (UE) e Mercosul depende da posição do presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, sobre o Acordo Climático de Paris.
"Não podemos pedir aos agricultores e trabalhadores franceses que mudem seus hábitos de produção para liderar a transição ecológica e assinar acordos comerciais com países que não fazem o mesmo. Queremos acordos equilibrados", disse Macron, sem citar diretamente as declarações contra o Acordo de Paris feitas por Bolsonaro.
As afirmações de Macron foram feitas em uma entrevista coletiva conjunta com o presidente da Argentina, Mauricio Macri, após uma reunião entre os dois antes do início da cúpula do G20.
A UE e o Mercosul, formado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, negociam o acordo com base em três pilares - o diálogo político, a cooperação e o livre-comércio - há quase 20 anos.
Ao contrário das dúvidas que mostrou em relação ao governo de Bolsonaro, Macron afirmou que pretende avançar nas relações com a Argentina, elogiando Macri por seguir um "rumo claro". Além disso, ressaltou que a França apoiou o pedido de empréstimo de US$ 57 bilhões feito pela Casa Rosada ao Fundo Monetário Internacional (FMI) após grave crise cambial.
Além disso, Macron explicou que deseja criar um fórum econômico bilateral entre França e Argentina, para que empresas de médio porte dos dois países façam mais investimentos cruzados em setores como inovação e turismo.
Depois do encontro, os dois presidentes irão para a cidade de Tigre, no norte de Buenos Aires, para um lanche oficial.
Além de Macron, que chegou ontem à capital argentina, já estão na cidade o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, e o primeiro-ministro de Singapura, Lee Hsien Loong.
Sobre a cúpula do G20, Macron indicou que espera que triunfe na reunião o espírito de "diálogo e cooperação". Além disso, o presidente francês destacou possuir uma relação "fácil e fluente" com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em temas como segurança e luta contra o terrorismo, mas pontuou que há "desacordos" nas discussões sobre comércio e o clima.
"Não podemos pedir aos agricultores e trabalhadores franceses que mudem seus hábitos de produção para liderar a transição ecológica e assinar acordos comerciais com países que não fazem o mesmo. Queremos acordos equilibrados", disse Macron, sem citar diretamente as declarações contra o Acordo de Paris feitas por Bolsonaro.
As afirmações de Macron foram feitas em uma entrevista coletiva conjunta com o presidente da Argentina, Mauricio Macri, após uma reunião entre os dois antes do início da cúpula do G20.
A UE e o Mercosul, formado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, negociam o acordo com base em três pilares - o diálogo político, a cooperação e o livre-comércio - há quase 20 anos.
Ao contrário das dúvidas que mostrou em relação ao governo de Bolsonaro, Macron afirmou que pretende avançar nas relações com a Argentina, elogiando Macri por seguir um "rumo claro". Além disso, ressaltou que a França apoiou o pedido de empréstimo de US$ 57 bilhões feito pela Casa Rosada ao Fundo Monetário Internacional (FMI) após grave crise cambial.
Além disso, Macron explicou que deseja criar um fórum econômico bilateral entre França e Argentina, para que empresas de médio porte dos dois países façam mais investimentos cruzados em setores como inovação e turismo.
Depois do encontro, os dois presidentes irão para a cidade de Tigre, no norte de Buenos Aires, para um lanche oficial.
Além de Macron, que chegou ontem à capital argentina, já estão na cidade o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, e o primeiro-ministro de Singapura, Lee Hsien Loong.
Sobre a cúpula do G20, Macron indicou que espera que triunfe na reunião o espírito de "diálogo e cooperação". Além disso, o presidente francês destacou possuir uma relação "fácil e fluente" com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em temas como segurança e luta contra o terrorismo, mas pontuou que há "desacordos" nas discussões sobre comércio e o clima.
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