Manifestantes contra Cúpula do G20 provocam distúrbios em Montevidéu
Montevidéu, 30 nov (EFE).- Pelo menos cem manifestantes que percorreram nesta sexta-feira a principal avenida de Montevidéu em protesto contra a Cúpula do G20 realizada em Buenos Aires vandalizaram edifícios e provocaram distúrbios na cidade.
Os integrantes da mobilização, convocada pela Coordenadora Anti-G20 Uruguai com o apoio de diversas organizações sociais do país, marcharam pelo centro da capital em rejeição da presença de "líderes de potências belicistas" na América Latina.
Os manifestantes lançaram bombas de tinta e picharam mensagens contra o G20 e símbolos anarquistas em diversos locais da avenida 18 de Julio assim como na embaixada da França no Uruguai e no Auditório Nacional del Sodre, sede do Balé Nacional.
Além disso, alguns indivíduos com capuz e rostos cobertos agrediram jornalistas e cinegrafistas lançando pedras e vandalizando com grafite suas câmeras, até que finalmente a marcha se dispersou após a chegada de agentes da Polícia Nacional e da Guarda Republicana.
Antes dos distúrbios, uma das porta-vozes do protesto leu um manifesto no qual descrevia os motivos da convocação.
"Nos mobilizamos contra a cúpula do G20 porque as políticas que impulsionam beneficiam os países mais poderosos, empresas e organismos internacionais que ali participam", disse a porta-voz.
"Propõem saques, militarização e endividamento que se traduzem em desemprego, trabalhos precarizados, poluição, alimentos transgênicos e megaprojetos para o lucro de empresas transnacional", acrescentou.
No último dia 15 de novembro, o parlamento do Uruguai aprovou uma lei que permitiu o ingresso de tropas americanas ao país por ocasião da cúpula do G20 que acontece entre hoje e amanhã na capital argentina.
O Uruguai permitiu assim a entrada de oito aeronaves da Força Aérea dos EUA com 400 pessoas, entre civis e militares.
Os integrantes da mobilização, convocada pela Coordenadora Anti-G20 Uruguai com o apoio de diversas organizações sociais do país, marcharam pelo centro da capital em rejeição da presença de "líderes de potências belicistas" na América Latina.
Os manifestantes lançaram bombas de tinta e picharam mensagens contra o G20 e símbolos anarquistas em diversos locais da avenida 18 de Julio assim como na embaixada da França no Uruguai e no Auditório Nacional del Sodre, sede do Balé Nacional.
Além disso, alguns indivíduos com capuz e rostos cobertos agrediram jornalistas e cinegrafistas lançando pedras e vandalizando com grafite suas câmeras, até que finalmente a marcha se dispersou após a chegada de agentes da Polícia Nacional e da Guarda Republicana.
Antes dos distúrbios, uma das porta-vozes do protesto leu um manifesto no qual descrevia os motivos da convocação.
"Nos mobilizamos contra a cúpula do G20 porque as políticas que impulsionam beneficiam os países mais poderosos, empresas e organismos internacionais que ali participam", disse a porta-voz.
"Propõem saques, militarização e endividamento que se traduzem em desemprego, trabalhos precarizados, poluição, alimentos transgênicos e megaprojetos para o lucro de empresas transnacional", acrescentou.
No último dia 15 de novembro, o parlamento do Uruguai aprovou uma lei que permitiu o ingresso de tropas americanas ao país por ocasião da cúpula do G20 que acontece entre hoje e amanhã na capital argentina.
O Uruguai permitiu assim a entrada de oito aeronaves da Força Aérea dos EUA com 400 pessoas, entre civis e militares.
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