Procurador-geral do Peru é interrogado em investigação contra Keiko Fujimori
Lima, 30 nov (EFE).- O procurador-geral do Peru, Pedro Chávarry, foi interrogado nesta sexta-feira pelo promotor responsável pelo caso Odebrecht no país, José Domingo Pérez, como parte das investigações contra Keiko Fujimori, líder da oposição e filha do ex-presidente Alberto Fujimori, acusada de lavagem de dinheiro.
Ao fim do interrogatório, realizado na Procuradoria-Geral do Peru, Pérez disse a jornalistas que o caso está sob sigilo, mas que obteve respostas para os fatos que estão sendo investigados. No entanto, o procurador-geral será ouvido mais uma vez para terminar de prestar esclarecimentos ao promotor.
"Não posso antecipar mais do que isso porque o desenvolvimento da investigação é sigilo. Conversamos que a diligência vai continuar, não terminamos. Suspendemos para concluir em outra oportunidade", explicou o promotor depois de deixar a Procuradoria-Geral.
Chávarry foi interrogado como testemunha dentro da investigação que tenta descobrir se Keiko recebeu doações ilegais da Odebrecht para a campanha presidencial de 2011.
O procurador-geral deveria responder cerca de 70 perguntas sobre seus vínculos com a bancada do partido de Keiko, o Força Popular, no Congresso e o apoio que ela teria dado a ele, como revelam imagens de mensagens entre os dois divulgadas pela imprensa local.
Uma testemunha entregou os diálogos do grupo integrado pela cúpula da Força Popular ao promotor. Nas mensagens, os líderes do partido manifestam apoio a Chávarry diante dos pedidos de várias figuras políticas do país, entre elas o atual presidente, Martín Vizcarra, para que o procurador-geral deixe o cargo ou seja cassado pelos vínculos com uma organização criminosa dentro do Judiciário.
Chávarry diz que é vítima de um "linchamento político e midiático" após decidir apoiar as investigações contra a corrupção.
Pérez afirma que Keiko e dez de seus colaboradores formaram uma organização criminosa dentro da cúpula do Força Popular para captar dinheiro ilícito e redistribuir em troca de favores políticos.
A filha do ex-presidente Alberto Fujimori, segundo o promotor, recebeu US$ 1 milhão da Odebrecht durante a campanha presidencial. A doação foi revelada pela própria empresa em colaboração à Justiça.
Como parte da investigação, o juiz Richard Concepción determinou a prisão preventiva de Keiko e seus assessores mais próximos por 36 meses.
Ao fim do interrogatório, realizado na Procuradoria-Geral do Peru, Pérez disse a jornalistas que o caso está sob sigilo, mas que obteve respostas para os fatos que estão sendo investigados. No entanto, o procurador-geral será ouvido mais uma vez para terminar de prestar esclarecimentos ao promotor.
"Não posso antecipar mais do que isso porque o desenvolvimento da investigação é sigilo. Conversamos que a diligência vai continuar, não terminamos. Suspendemos para concluir em outra oportunidade", explicou o promotor depois de deixar a Procuradoria-Geral.
Chávarry foi interrogado como testemunha dentro da investigação que tenta descobrir se Keiko recebeu doações ilegais da Odebrecht para a campanha presidencial de 2011.
O procurador-geral deveria responder cerca de 70 perguntas sobre seus vínculos com a bancada do partido de Keiko, o Força Popular, no Congresso e o apoio que ela teria dado a ele, como revelam imagens de mensagens entre os dois divulgadas pela imprensa local.
Uma testemunha entregou os diálogos do grupo integrado pela cúpula da Força Popular ao promotor. Nas mensagens, os líderes do partido manifestam apoio a Chávarry diante dos pedidos de várias figuras políticas do país, entre elas o atual presidente, Martín Vizcarra, para que o procurador-geral deixe o cargo ou seja cassado pelos vínculos com uma organização criminosa dentro do Judiciário.
Chávarry diz que é vítima de um "linchamento político e midiático" após decidir apoiar as investigações contra a corrupção.
Pérez afirma que Keiko e dez de seus colaboradores formaram uma organização criminosa dentro da cúpula do Força Popular para captar dinheiro ilícito e redistribuir em troca de favores políticos.
A filha do ex-presidente Alberto Fujimori, segundo o promotor, recebeu US$ 1 milhão da Odebrecht durante a campanha presidencial. A doação foi revelada pela própria empresa em colaboração à Justiça.
Como parte da investigação, o juiz Richard Concepción determinou a prisão preventiva de Keiko e seus assessores mais próximos por 36 meses.
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